Itanhaém - SP
NÃO MEXA NO MEU LIXO
Todos nós temos lixo; aquilo que em nós não prestava mais, ou que não servia mais para nova vida em Cristo, foi jogado fora.
Em II Cor. 5:17, Lemos que as coisas velhas(antigas) passaram; eis que tudo se fez novo.
Não te trata de algo renovado, não se trata de reciclagem, alguém reformado ou melhorado; é algo totalmente novo; na da antiga vida foi reaproveitado.
Eu entendo o VS 22, de Efésios 4, quando diz: “ Despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano.. Quer dizer jogar fora, no lixo.
Novo quer dizer, criado segundo a imagem do Filho de Deus, é Cristo sendo formado em nós.
Paulo disse, em Gálatas, 2:20: ...”Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive me mim”...
Em Efésios, 4:17-32, tem lá uma lista espalhada pelo texto de lixos que foi jogado fora quando Cristo veio para a nossa vida.
Direto já falo: Não mexa no meu lixo! Se você não quer que mexam no seu, não mexa no meu!
Mateus 7:12: “ Tudo quanto, pois, que quereis que os homens vos façam, assim fazei vós também”...
Se eu não gosto de certa fruta, eu não devo plantar sua semente em nossa vida.
Existem coisas que eu quero esquecer, mas não deixam. Estão sempre mexendo, remexendo
Na lata da minha historia, trazendo a tona, coisas que eu já joguei fora!
Nós, seres humanos somos obcecados por falhar alheias. Constantemente vamos lá, na lata de lixo do irmão e despejamos, falamos mal, todo lixo diante da sociedade, expomos o pior dele; como se lucrássemos com isto.
Politicamente correto falando, têm aqueles que vivem de reciclagem, agora, eu falo, tem gente que vive do lixo dos outros! Gosto do cheiro; são verdadeiras baratas, ratos, que se desenvolvem neste ambiente!
Cristo teve a oportunidade de despejar o lixo em muitas pessoas, por exemplo, em Pedro.
Satanás tava louco para aprontar com o futuro apostolo. Satanás queria peneirar, Pedro era o trigo, sua autoconfiança, a palha (scofield). Pediu, reclamou, queria licença para espalhar o que não prestava na vida dele. Mas o que Jesus fez: Orou por ele que sua fé não desfalecesse.
Palha é o que não presta que não serve para nada, a não ser para queimar, jogado fora.
A adúltera de João 8:1-11 podia ser condenada por Jesus, ele resolveu não mexer em seu lixo.
Todos nós temos algo em nosso passado que cheira mal, que gostaríamos de esquecer.
Jesus disse a aquela mulher: “Vai e não peque mais, eu também não te condeno”.
Amados, se está na lata de lixo, deixe lá. Procure o que cada um tem de melhor, valoriza a obra que Deus fez em cada vida, não mexa no lixo de ninguém. As pessoas foram transformadas e receberam dons para através nos abençoar, individualmente e coletivamente, com Igreja
Deixe assim. Não mexa no meu lixo, eu não mexo no seu, e, tudo ficará bem, para a gloria de Deus! Não mexa no lixo dos outros, nem mesmo no teu, para não cheirar mal!
Eu não posso mudar o meu passado, o que eun errei, o que pequei, o que eu fiz de errado, tá feito. Mas, o meu prsente foi transformado, o meu futuro de perfeição está garantido. O que era meu e está no lixo, não me interessa mais.
MUDE SUA MANEIRA DE PENSAR E TUDO A SUA VOLTA MUDARÁ...SEUS PENSAMENTOS REGEM TUDO !
A NOITE DE JUDAS!
Bp Lucas Eugenio
“tendo Judas tomado o bocado, saiu logo. E era já noite”. (João 13:30)
Judas, um desses personagens bíblicos que nos inquietam muito. O significado de suas atitudes: Roubo, avareza, ensimesmisse e traição...
O trecho em João, onde há uma ceia antecede a traição de Jesus, se encerra com as palavras: E era já noite.
Satanás entrara no coração, embora o desejo já lhe houvesse colocado (João 13:02), do apóstolo, e, a partir dali dirigiria suas emoções até o remorso, e, enfim a morte. Vemos que satanás age com a costumeira astucia, vista lá princípio com Eva. Ele não vem com toda intensidade num primeiro momento, ele coloca a semente antes (o desejo) e aguarda.
É interessante notarmos ainda, que a matéria prima que o inimigo usa, é fornecida por nós mesmos, ele só incentiva: motivações, desejos, ganancia, etc... Seja qual foi a motivação de Judas, política, para obrigar uma reação de Cristo, em relação a opressão romana, ou por um deformação de caráter, por ser um camarada ruim mesmo, ela foi trabalhada cuidadosamente pelo inimigo.,
A noite citada, é mais do que a escuridão do dia, o período que vem após a tarde. - Era a escuridão da alma, de um ser que se sentia fora do lugar; em um espaço que deveria ser dominado pela entrega e renuncia; necessárias.
Entregar o amigo, com quem compartilhou de sua vida durante três anos, por trinta moedas; o preço pago um escravo, morto de forma acidental (Ex.21:32), deveria ser a reflexão de Judas: Valeria a pena?
As ações dos dois, Judas e Jesus contrastavam: Um era ladrão, explorador do povo carente que servia Jesus com seus parcos bens. O outro, Jesus, veio para entregar sua vida em favor dos explorados, marginalizados e esquecidos.
Ambos na mesa, que levava ao passado de dor, amargura e escravidão vividas pelo povo Judeu. Aquele ambiente, onde as famílias se reuniam, numa liturgia única, para a comemoração de uma libertação ocorrida a milhares de anos, seria envolvido por um ar de tragédia: Cristo faria a revelação inesperada: “Na verdade, na verdade vos digo que um de vós me há de trair”. (João 13:21). Um caos emocional envolve a atmosfera da ceia. Quem seria aquele louco, capaz de trair o Filho de Deus!
O SINAL
O pão molhado seria oferecido. Era comum oferece-lo a um visitante importante, era uma questão de honra. No caso de Judas, quem sabe, era uma oportunidade que Jesus estava lhe dando para repensar!
Ao pegar o pão, que poderia ter sido recusado, entendendo este gesto de Jesus como a chance para sua reflexão, satanás entra em seu coração, domina sua mente, agora já não haveria como voltar atrás, satanás estava com a bola do jogo, passada pelo apóstolo Judas.
Sua historia agora, toma outra cor, a de sangue, produzido por uma traição que se tornaria histórica.
Judas seguiu seu coração naquele instante, maligno. Um coração, então, dominado por uma ambição, antiga, satânica.
Ele aceitara o pão, que o credenciaria a ser O TRAIDOR.
Era noite, a visão confusa da vida que deixaria de viver. Era noite, onde o pior sempre acontece. Era noite para Judas,a noite do tropeço, da queda definitiva, do beijo amigo e traidor, daquele que andou com Cristo sem nada aprender. Noite dos assombros, sustos e dos medos. Era noite, o príncipe das trevas com seu plano em cena, parece vencer, Jesus diria: " Ele se aproxima". Não. Ele não venceria. Aquilo tudo foi uma armadilha de Deus, para pegá-lo, para dar-lhe os primeiros golpes, numa batalha com dia certo (só Deus sabe!) de ser vencida por Deus. Era noite, como já houvera sido sempre: Quando este roubava, enganava, mentia, desviava as ofertas, se corrompia... Sempre foi noite para Judas, a despeito de andar com a Luz do Mundo!
A noite de Judas se repete, quando negamos Jesus, com o nossa vida. Com o nosso mau testemunho. Quando nos silenciamos, diante das opressões malignas que acontecem pela política, religião e pregações. Quando deixamos o púlpito para os portadores da mensagem iscariotesca, do dinheiro, da ambição, da corrupção. É a noite que invade lares, famílias e a igreja, naquele que aceita o pão molhado de Judas.
Más, apesar de tudo, a noite da traição nos revelou a Graça, a renuncia de Cristo e o amor de Deus, o amor na sua maior definição, do desinteresse por si mesmo, do dar, do se oferecer, em pró de um povo pecador. O tema da ceia atual, da memória, do anuncio da volta do traído, do auto-exame...
... na noite em que foi traído Jesus tomou o pão, não o pão de Judas, o Pão da vida e disse: “ este é o meu corpo que é partido por vós...
Paulo desejava que os coríntios tivessem um entendimento correto dos dons espirituais. Um teste fundamental é o testemunho que se oferece sobre Jesus Cristo. As operações de Deus são diversas. Com Pedro diz: “Cada um exerça o dom que recebeu para servir os outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas.” (1 Pedro 4.10). A base para a unidade deles é que todos procedem da mesma fonte. E porque procedem da mesma fonte, eles não podem trabalhar contra o outro, ou em competição com o outro.
Dons espirituais são a “manifestação” do Espírito Santo. O Espírito não é visto ou ouvido, mas ele se mostra por suas operações e efeitos. Todo o povo de Deus têm sabedoria e conhecimento, mas o Espírito capacita alguns a trazer mensagens cheias de insights poderosos para a edificação da igreja. Todos os cristãos têm fé, e a própria fé salvífica é um dom de Deus, mas há um dom de fé que sobrecarrega uma pessoa de confiança, de forma que ela pode, sem hipérbole, ordenar que uma montanha se atire no mar. A forma como esses poderes se demonstram poderia abranger um ampla gama de itens. Há muitos exemplos que poderíamos escolher: Elias sozinho multiplicou matéria, chamou fogo do céu e ressuscitou os mortos.
A lista não tem o intuito de ser completa, visto que outros dons são especificados em outros lugares, e não há razão para acreditar que todas as listas juntas formem um inventário exaustivo. A graça de Deus é multiforme, e as listas dão-nos meramente uma ideia dos tipos de coisas que o Espírito capacita as pessoas a fazer. Não há ninguém como o nosso Deus, e não há povo como o seu povo, revestido com o poder do céu. Toda manifestação do Espírito é dada para o bem comum. Os dons não são destinados a assegurar glória ou benefício pessoal. Eles são distribuídos de acordo com a vontade do Espírito, e Paulo sugere que uma pessoa pode orar por uma habilidade que lhe falte (14.13), a fim de edificar a igreja.
Fonte: Sermonettes.
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto –
CONFISSÃO E PECADO
Se, porém, andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós (1 João 1:7-10)
A menção da purificação do pecado no vs.7 leva ao pensamento desta seção.
- – Confissão do princípio do pecado 1.8
Se dissermos que não temos pecado, refere-se a natureza, princípio, ou raiz de pecado, e não o ato. Consequência de não confessar que temos pecado, são duas:
- A nós mesmos nos enganamos, literalmente, desviamo-nos do caminho, fazendo conosco o que o Inimigo se esforça m fazer.
- A verdade não está em nós. Apagamos a luz e passamos a morar em uma atmosfera de trevas criadas por nós mesmos.
- Confissão de pecados particulares. 1.09
Para admitir a verdade do versículo 8, pode ser difícil, mas fazer o que se exige no versículo 9, é difícil: Confessarmos. Literalmente, dizer a mesma coisa; ter a mesma visão que Deus tem. Mas não é uma simples concordância externa; antes inclui o abandono, pois essa é a atitude que Deus quer que tomemos em relação ao pecado.
A confissão é a Deus, que é Fiel e Justo. Deus cumpre Sua Palavra e é justo em todos seus atos, incluindo a maneira Dele perdoar os pecados, que é com base na morte de seu Filho. O perdão é a absolvição do castigo merecido pelo pecado, e a purificação é a remissão da poluição do pecado.
- Confissão de pecados Pessoais. 1.10
Pode-se admitir as verdades dos versículos 8 e 9 abstratamente, mas nunca admitir que se está pessoalmente envolvido no pecado. Se dissermos. Esta é a terceira falsa profissão. Não temos cometido pecado refere-se ao ato de pecado, não ao estado, como em 1:08. Fazemo-lo mentiroso. Porque Deus diz que o homem pecou. A Sua Palavra não está em nós. (A Palavra de Deus)
Então, a comunhão depende em responder o padrão de luz e reconhecer nosso estado pecaminoso. A vida vitoriosa cristã é uma vida de pecados confessados; a confissão genuína inclui abandonar o pecado, e somente assim se produz o crescimento espiritual.
SEGURA O TEU VASO - Bp. Lucas Eugênio
O Senhor, nestes dias, nos trouxe uma palavra que nos despertou muito. Fala de quando Samuel foi enviado para ungir um novo rei para Israel, e, este ao ver Eliabe, imediatamente quis ungi-lo; imaginando tratar-se do escolhido. Ele pensou assim por olhar e ver nele, Eliabe, as condições humanas necessárias para a liderança do povo.
Foi assim e sempre será assim: Equivocamo-nos constantemente em nossas escolhas. Nossa maneira de ver as coisas é contaminada por informações erradas e não percebemos. Escolhemos pessoas erradas, hora errada e tomamos atitudes erradas também, sem uma honesta análise das circunstancias e situações que nos cercam. Abraçamos quando é para afastarmos, afastamos quando é para juntarmos. Samuel pegou o vaso, feito do chifre do boi, e foi logo despejando sobre o irmão de Davi; mas foi impedido por Deus, que lhe disse que não seria daquele, o escolhido!
O homem vê muito a aparência, Deus não. A igreja evangélica sempre valorizou a aparência: Saia cumprida era sinal de santidade da mulher. Terno e gravata eram (?) evidencias de que tal homem era usado por Deus. Se, um camarada dá muitos glórias....Se o pregador chegar com um carrão em igreja que o convidou era(?) sinal de que era, este, um grande pregador...Assim vai. É um tal de derramar o óleo sobre cabeças erradas, que não é fácil. O resultado de tudo isto, são os escândalos, decepções e enganos.
O que eu quero dizer com tudo isto? Digo para não acreditarmos no que vemos, e sim no que Deus nos mostra, filtrando tudo pela Palavra de Deus. Olhamos para algumas pessoas e achamos que aquela não vale nada; não as valorizamos por isso. À outras, supervalorizamos, enchemos de elogios e abraços, e nos decepcionamos. O certo é que Deus não se deixa enganar pelas aparências, e quer que não nos deixemos nos enrolar também. Há muito lobo em pele de ovelha! Trocamos, às vezes, um lugar seguro, de um trabalho conhecido, com pessoas conhecidas e de confiança, e vamos atrás de aventuras ministeriais. Por quê? Porque esses têm aparências de espiritualidade, santidade e devoção. Cuidado irmão:
Segura o teu vaso! Foi o que Deus, com outras palavras, disse ao profeta. Antes que Samuel ungisse a cabeça errada, Deus o interrompeu.
Na maioria das vezes, para pior ou para melhor, não é como julgamos ser. Trocamos gato por lebre, facinho, facinho.
A escolha certa, só Deus sabe. Mas, faz conosco como fez com o profeta: Orienta a agir de acordo com a sua vontade.
"Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração " 1 Samuel 16:7.
O que nos falta, é sensibilidade espiritual, ou discernimento, em nossas avaliações.
A culpa não era de Eliabe; ele não pediu nada - nem sabia o que estava acontecendo -, foi o olhar equivocado do profeta, que o levou àquela cena. A escolha de Deus, já feita, não estava lá ainda, mas ia chegar. Chegarão irmãos, que serão bençãos que Deus tem para nós, para nosso min istério e para a igreja. Chegarão os pastores, líderes, ministros, instrumentos, que tanto carecemos, vão chegar. Não adianta, só atrasa, sairmos desesperado atrás de soluções que não vêm de Deus. Estragamos amizades, relacionamentos, ministérios, por não esperarmos o "OK" de Deus.
Somos muitos apressados. Estamos com o vaso na mão com a disposição de ungirmos uns e outros, quando não é assim que devemos fazer.
No culto, quando ministrávamos esta mensagem, eu dizia: " Irmãos: "Não é o que vocês vêm!" e "Não como nós pensamos" Deus conhece os corações; as verdadeiras intenções de cada um.
Tem muita gente pagando de vítima, de humilde e coitadinho, quando, no sério, é o oposto de tudo isto. Somos, como pastores, condenados, por alguma atitude que Deus nos manda ou nos impede de tomar, pela a igreja. Deus, sempre, está no controle".
Igreja, vamos segurar o vaso de azeite, e ungirmos as pessoas certas. Só assim, Deus confirmará nossas escolhas.
JESUS NÃO É PREVISÍVEL
“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus...”
O TESTE DE JÓ ( A CURA DO EGO!)
Jó, para muitos é irretocável. Na verdade, ele é uma das grandes referencias de integridade na Bíblia, sendo que o próprio Deus o apresentou como tal.
“Não há ninguém na terra como ele, irrepreensível, íntegro, homem que teme a Deus e evita o mal". (Jó 1:8). Realmente, se Deus falou, não como contra argumentar!
Mas, Jó, apesar de suas qualidades, era um homem como qualquer outro: Com problemas, com lutas, limitado; enfim, humano,
Quando as dificuldades apareceram na vida dele, algo que nunca havia vivido aflorou; uma série de sentimentos: Rejeição e fragilidade emocional, sensação de abandono, entre outros. Seu ego, agora, seria tocado. Acostumado com uma vida de acertos, honras e elogios, teria situações onde sua fidelidade seia testada: Os amigos, as pessoas dependentes de seus conselhos, as falas positivas, desapareceriam num piscar de olhos.
Supreendido pela força dos acontecimentos, ele amaldiçoou o dia de seu nascimento ((3:01). Disse: “Não tenho paz, nem tranquilidade, nem descanso; somente inquietação". (3:26). Uma absurda falta de paz tomou conta de seus dias. Logicamente, por se tratar de um ser humano, ele foi bater na porta de Deus! Segundo afirma um escritor, Jó foi a pessoa que mais falou na Bíblia. Isto vem com a necessidade de se posicionar diante Deus, em face de tudo que acontecia. Ao apresentá-lo à Satanás, da forma que foi, Deus já sabia da gama de conflito que aquele homem viveria; e viveu! Jó foi para o calabouço emocional tremendo. Perdeu as coisas e pessoas mais importante para ele. Sua mulher queria que ele resolvesse a situação do jeito mais habitual e trágico possível. Seus amigos... Bem vocês já sabem: Mui amigos!
E agora, Deus que manifestara a integridade de Jó, diz no capítulo 38:02: “ Quem é esse que obscurece o meu conselho com palavras sem conhecimento? “ É a reprimenda de Deus, após o posicionamento de Jó e de seus amigos, que expressaram suas insatisfações com os últimos estranhos acontecimentos. Irmãos: As batalhas diárias nos expõem e nos faz expor nossos sentimentos mais profundos. Aquilo que estava camuflado por uma vida de sucessivos sucessos, que no revés, surge como se fosse algo novo em nosso interior. Este é o problema nosso não percebemos nossos pecados; achamos que estamos bem, nada de errado conosco. No nosso ponto de vista não há em nós motivos de repreensão; por uma questão de justiça própria e do nosso eu. Esta condição nos mostra o nosso ego vibrando e somos tomados pelo pensamento de fomos injustiçado pela vida, por Deus! Imaginamos: O que eu fiz para merecer isso!
Jó era um homem bom, sem duvidas. Comparado aos outros de sua época, era acima da média. Tudo que lhe aconteceu, foi uma oportunidade, um presente de Deus para que viesse a tona sua condição no aspecto da carne; havia algo a ser feito. O que ele entendia como um fato consumado, como por exemplo, conhecer Deus, viu que na verdade não o conhecia.
“Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram”. (Jó 42:5).
Eis o problema: Acomodamo-nos com o temos alcançado. Entramos na rotina em nosso relacionamento com Deus, e, em consequência vem o descuido, e o nosso afastamento.
Seu conhecimento sobre Deus era superficial; ele entendera isto agora. É assim mesmo: Achamos que pelo tempo em que servimos (?) a Deus, já o conhecemos realmente. Nos ajeitamos numa consagração equivocada. Concluímos que estamos no altar do Pai, e, vem Deus, abre a porta da possibilidade de uma prova, e aí já viu. O conceito que O Criador tem de nós, não o impede de ver nossa vida mais profunda! Se na comparação com outros iguais, somos íntegros, reto e leal, com o padrão exigido por Deus. Daí a necessidade de nos revelar através das perdas, da solidão e sentimento de ausência Dele, tão vivido por Jó!
Nunca devemos nos dar por satisfeitos nisso. Está escrito: “Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor... (Oséias 6:03).
Nada disso desmerece Jó. Ele continua a ser quem sempre foi. O que precisamos entender que mesmo o homem com o testemunho de Jó, não pode se descuidar.
A qualquer momento Deus precisará contar com o nosso testemunho, lealdade e entrega, será que o atenderemos? Lembremo-nos de Jó, que apesar das crises, foi fiel, acreditou num Redentor Vivo, não pecou com seus lábios, e viu a reviravolta positiva de Deus em sua vida. Das cinzas voou como uma ÁGUIA para o alto!
Amém
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