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Itanhaém - SP
A VERDADEIRA GRAÇA - Bp. Lucas Eugênio
A VERDADEIRA GRAÇA - Bp. Lucas Eugênio.
Texto Básico: “Mas se é por graça, já não é pelas obras: doutra maneira, a graça já não é graça.” Romanos 11:06
Introdução: Á Bíblia diz, e nós cremos que a salvação é pela graça de Deus, como está escrito em Efésios 2: 8 e 9. Mas, quantos na verdade a tem vivido em sua total dimensão? Entender o que é graça, é uma coisa, outra coisa, é vivê-la plenamente, o que me parece um tanto difícil para alguns segmentos cristãos. Estes acentuam o fazer, e, estabelecem uma série de exigências com as quais – dizem – o crente será salvo. Pergunto: é pela Graça ou pelas obras? A igreja de agora, vai na contramão da igreja primitiva. Note: Quando alguns judeus tentaram impor a circuncisão aos gentios, declarando que sem ela não haveria salvação, Paulo e Barnabé resistiram, não aceitando esta forma de doutrina! Subiram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja, pelos os Apóstolos e anciãos, que deliberaram, segundo o Espírito Santo, não impor nenhum jugo ou encargo sobre os gentios, senão as coisas necessárias!(Atos 15: 18, 19, 28,29). Pedro, em Atos 15: 10, diz: “Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem os nossos pais nem nós pudemos suportar?”.
Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus, como eles também.
A Igreja vive um retrocesso “teológico/espiritual”, quando tenta colocar itens espúrios e desnecessários no evangelho da salvação, misturando normas humanas, com a genuína Palavra de Deus. Estamos fugindo do que foi determinado pelo Espírito à igreja, ou por excesso de zelo ou por ignorância. A graça ou as obras, o que queremos? Doutrinas humanas ou a doutrina de Deus? Pense com isenção e sem preconceito.
NÃO É POR OBRAS
Para que ninguém se glorie, está escrito! Se a salvação dependesse de uma conquista nossa, de nossos méritos, da nossa capacidade, bastaria um esforço maior de cada um, uma aplicação total, e pronto: A salvação estaria garantida!
Não é isto que ouvimos nos ensinos e pregações.
Infelizmente algumas denominações se acham melhores que outras - mais santas, mais dignas, mais “dentro” da Palavra...
Por quê? Porque acham que oram muito mais, jejuam bastante, têm mais curas, são rígidas, crêm que conhecem mais a Bíblia, têm uma quantidade de cultos maior que as demais, etc. O que vemos sinceramente: obras, obras e obras!
Valoriza-se o fazer (às vezes sem nenhuma qualidade), em detrimento do ser. Eu não faço para ser, eu sou por isso faço! Fomos criados, feitos em Cristo para as boas obras. Ou seja: O que praticarmos de bom, não será por uma virtude própria ou natural, e, sim, por termos – milagrosamente, sobrenaturalmente – nascidos em Cristo: é um dom de Deus.
A DITADURA DOS “DEVOS”
Foi criada – por uma questão de religiosidade – uma imposição de modo de vida, um jugo absurdo e flagelante. Determinam o que se deve fazer para atingir um grau de santidade que afaste o adepto do inferno. O crente desenvolve uma mentalidade que lhe condiciona a viver uma vida de limitações e clausura, lhe afastando – muitas vezes – da família, dos amigos, da sociedade: O que o transforma em um verdadeiro “ET”! Não sou contra o ensino de como se viver uma vida que agrade ao Senhor. Não sou contra que se ensine sobre a santificação. Sou a favor de se mostrar, que se uma pessoa verdadeiramente, por meio da fé aceitou a Jesus, como seu único e suficiente Salvador, o seu Espírito - exclusivamente o Espírito Santo, mais ninguém, lhe ensinará todas as coisas! Se esta nasceu de novo, viverá de acordo com as regras que norteará sua vida dali pra frente! Conforme sua nova natureza! Pode ser que uma pessoa – por uma questão de disciplina particular – consiga praticar os ensinos, mas não o será de coração – será um dever, e não um prazer! É um viver externo, sem reflexo no viver interior.
NÃO É SÓ QUERER
Naturalmente, não temos como agradar a Deus. Por mais que nos esforcemos, nos empenhemos; naturalmente não dá.
Paulo diz: “... ao querer fazer o bem, o mal está junto a mim... tenho prazer na lei de Deus, mas vejo outra lei atuando nos meus membros”. O homem pode até querer realizar o bem, mas sozinho, sem a graça de Deus, não consegue. Leia,Rom 7: 17-23.Trata-se de uma questão inteiramente espiritual, de nascer de novo, ser uma nova criatura. Se realmente sou nascido de Deus, a natureza de Cristo foi desenvolvida em mim, me direcionando para as coisas do alto, não da terra, do Espírito, não da carne. Ainda que o pecado habite em meu corpo, com sua lei, a lei do Espírito já me livrou de seu poder. As obras da carne, do corpo, pelo Espírito foram mortificadas, por Ele vivemos em novidade de vida. Leia, Rom. 8: 9-13.Ora, se eu sou nascido de Deus, conforme lemos na I Carta de João 3: 6-9, é óbvio que irei viver de acordo com a minha nova natureza! Não sofrerei para aplicar as escrituras em meu novo viver; será um prazer que o Espírito me ajudará a desfrutar!
AS OBRAS DA GRAÇA DE DEUS
O evangelho, chamado institucional, extrapola, e, quer fazer algo que não é de sua competência: ensinar (ou fazer) o homem a renunciar o pecado! Quando o que devemos fazer, é mostrar o caminho, ensinar, sim, que se deve renunciar, abandonar o pecado, e, que para isto, Deus estabeleceu o modo e o meio: Graça e fé. Está escrito:
Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue...” Rom.3:24,25.
Em Tito 2: 11,12, lemos que:
1) – A graça de Deus, além de nos salvar, é quem nos ensina a renunciar a impiedade e as paixões mundanas.
2) - Nos ensina a viver de maneira sensata, justa e piedosa.
O ministério da igreja é levar estas verdades aos que estão em trevas. A igreja não salva, mas ela tem a palavra de salvação, lhe confiada por Jesus Cristo. Agora, colocar jugo, determinar quem vai e quem não vai para céu, não é sua função. Por mais santa, pura e espiritual que seja a Igreja (o corpo de Cristo), ela não pode se colocar acima da graça de Deus. Não é seu atributo julgar, avaliar e condenar ninguém!
Somos cristãos, e, devemos seguir as pisadas de Jesus. Ele mesmo disse:...Eu vim, não para julgar o mundo, mas salvar o mundo. João 12:47b. O nosso ministério é o do Espírito Santo, da reconciliação, e não da condenação. Leia, II Cor. 5-
18,19. Somos ministros do novo concerto, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito dá vida!
A graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, sem discriminação, sem acepção e placas denominacionais. A verdadeira graça deve voltar para nossos púlpitos e pregações - porém não como um tesouro particular. Muitas desistências serão evitadas, quando assumirmos nossa genuína posição, e deixar a graça de Deus em seu real lugar, ao alcance de todos que querem deixar a vida de pecado e ter um encontro com Deus. Não a anulemos com nossas tradições, religiosidade e costumes, a exemplo dos fariseus, essa benção do Céu. Não aniquilemos a graça de Deus, pois Cristo não morreu em vão. (Gal.2:21). Ensinemos sobre a graça, que por sua vez ensinará o pecador a viver de maneira que agrade ao criador e Pai.
Não seremos nós, nem nossas denominações, os purificadores das pessoas: É o sangue do cordeiro que purificará suas consciências das obras mortas, para servirem ao único e vivo Deus. A fé é o canal, pelo qual as pessoas tomam posse da Salvação. A graça é a mão de Deus estendida para libertá-las da areia movediça do pecado. Quando alguém confia nessa mão, e, a segura, é resgatado da morte espiritual e levado para a rocha firme da salvação, que é Cristo.
CONCLUSÃO
A quem está cansado, sobrecarregado e oprimido, Ele ainda diz: “Vinde... e Eu vos aliviarei”. Tiremos o véu de nossos corações, para recebermos do Pai, a revelação que liberta.
Deixemos, enfim, a graça ser graça. (vide texto básico).A graça é libertadora, é salvadora.Ela ensina e educa o pecador.
Nossa grande missão é revelá-la (jogar luz) ao mundo.
A igreja da graça verdadeira tem em seus membros a fidelidade a Deus, como sua grande marca.
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