Itanhaém - SP

O VALOR DA CRUZ E O PODER DA RESSURREIÇÃO - Bp. Lucas Eugênio

16/07/2012 13:03

"Quero conhecer a Cristo, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte" ( Filipenses 3:10)

Todos os salvos passaram pelo poder da ressurreição, e, receberam um novo estilo de vida; a espiritual. Esses, como todos aqueles que ainda estão sob o domínio da morte, estavam mortos em pecado. Ou seja: Não desfrutavam da comunhão com Deus e viviam desligados da verdadeira vida. Mesmo que falassem em nome de Deus, cantassem, usassem gestos como o sinal da cruz, por exemplo; para Deus estavam mortos. Não eram salvos, e sim, religiosos, seguidores de preceitos que não salvam.  Ainda que tivessem com uma vida de reclusão sem contato com o mundo exterior, estariam sem vida para Deus, pois a salvação não vem dos esforços humanos de santidade, pois é um dom de Deus. Para salvação a bondade humana não conta, não é conquistada por méritos. Pode servir para recompensas futuras, mas para redenção, não!

 

O poder da ressurreição - o mesmo que levantou Jesus da sepultura, que lhe deu poder para vencer o pior inimigo, o último a ser vencido, a morte - precisa agir nas vidas de todos os homens, para que estes passem da morte para vida. Alguns, hoje, são cumpridores de ordens humanas, mas não cumprem as ordens bíblicas. Agem como santos, sem os serem de coração. Preocupam-se com o que as pessoas venham dizer, mas, não estão se importando com que podem ouvir no Juízo Final. Levam uma vida de aparências com a Bíblia na mão, no entanto, longe do coração. Vivem pregando que precisam carregar a cruz, mas, não estão crucificados nela, como disse o Apóstolo Paulo: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gálatas 2:20).

 

Por que não se prega com insistência a vida crucificada? Porque carregar a cruz é mais fácil, é o que a religião oficial e as sub-oficiais ensinam. Se carregar a cruz exige sacrifício e empenho, morrer na cruz exige submissão e fé. Carregando a cruz as pessoas vão se mantendo vivas, com os pés no chão, andando, com certa dificuldade, mas andando. Na cruz, não: Lá não tem saída, é o fim, é morrer para o mundo, é morrer com Cristo para os próprios interesses, e por fim, a para a carne!

Na cruz o mundo se desinteressa por nós, e nós, perdemos o fascínio pelo mundo.

“Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo” (Gal.6:14).

 

Na cruz com Cristo, não na cruz do homem, da religião, a cruz é Dele, de Jesus, é nela que pecador é tratado, onde o pecado perda a força na vida dos salvos! Nós não temos cruz, nossa crucificação é em Sua cruz! Aquele que carrega a cruz, a controla para onde bem entende; para cima, para baixo, a cruz não tem como prendê-lo. Agora, que está crucificado, na cruz de Cristo, é dominado por Jesus, e o pecado perde a força contra si.

“Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado”... (Romanos 6:6)

                                                            Na cruz, o pecado nos perde e nos tornamos definitivamente desobedientes a ele.

 

Quando Cristo morria na cruz, parecia que os poderes das trevas estavam prevalecendo, Ele morre.  Mas ressurgiu pelo poder da ressurreição, tendo a vitória final.

Esta é a ideia: Parece que se perde alguma coisa, é a sensação vivida por aqueles que controlavam a própria vida. Foi assim com Jesus aos olhos de muito no instante da crucificação. Na cruz Jesus parecia fraco, sem poder de reação! Ele foi visto pelo profeta Isaias como alguém sem beleza e formosura, como uma raiz de uma terra seca, sem vitalidade e energia, pois carregava uma multidão de pecado, de todas as épocas! Na cruz nos identificando com Ele, no seu sofrimento, na aparência, na expressão. A cruz faz isto.

... ”e como uma raiz saída de uma terra seca. Ele não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada em sua aparência para que o desejássemos”. (Isaías 53:2)

Na cruz, Nele o nosso Salvador, transpareceu toda nossa condição de pecador. Representando-nos ali, com toda nossa carga de iniquidade. Ele, com a imagem que o profeta descreveu ele se transfigurou por momentos nossa posição diante de Deus! Na cruz ele condenaria, na carne, o pecado para sempre.

Cristo foi para a cruz, e cada um, se quiser ser salvo mesmo, precisa ir com Ele, sem reservas.

A cruz não é um amuleto de proteção contra maus espíritos, não é para viver pendurada em nosso pescoço. Nem fixa sobre as torres das igrejas, embora nada impeça o seu uso como lembrança de que está vazia, mas ela é para aqueles que recebem Jesus como Salvador um lugar de encontro! Nela nosso eu precisa estar com o Cristo crucificado para que aconteça a verdadeira libertação. Nela, não com ele.

 

                                                             Então, a cruz tira a última possibilidade do ser humano conduzir seu destino

Pesquisar no site

Contato

Igreja Apostolica Abba Rua Trento, 31 - Belas Artes Itanhaém SP - Brasil Cep: 11740-000 13-97746413