Itanhaém - SP

ESTUDOS BÍBLICOS - VISÃO ABBA - Estudo: Você ainda carrega a cruz?

26/06/2011 13:57

 

VOCÊ AINDA CARREGA A CRUZ?

Bp. Lucas Eugenio

 

 

 

 Nasci em um lar evangélico, portanto, ouço falar de cruz desde minha tenra idade. A cruz, ou carregá-la, era a resposta para todo tipo de sofrimento. “ É a cruz irmão. É assim mesmo!" “Todos nós temos a nossa cruz para levar”! Até ouvia um hino,  mais ou menos assim:” Desço o morro, subo o morro, carregando a minha cruz...”

 

 Não entendia bem aquilo que cruz era aquela. Perguntava-me! Entendi, com o tempo, que se tratava de uma visão, ou uma necessidade comum às igrejas evangélicas: A cruz era um instrumento de tortura espiritual.

 

 A cruz respondia tudo o que não se conseguia responder teologicamente. O crente entendia, até certo tempo, que sofrer, e demais, fazia parte da disciplina de santificação. Quando não havia uma resposta a contento, então, a cruz era a saída.

 

 Como base para este argumento, usavam estes textos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me". (Lucas 9:23) Então disse Jesus aos seus discípulos:" Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me"... (Mateus 16:24). A quem Jesus disse estas palavras? Aos discípulos.

 

        O QUE E PARA QUEM ERA A CRUZ?

 

Este símbolo geralmente é a representação do sofrimento, dor ou angústia. Provavelmente esta definição tenha o sentido original, já que em Roma, antes e após a morte de Cristo, era usada para esta finalidade.

 

Uma das formas de condenação à morte consistia em atar ou pregar condenados em uma cruz, fazendo os mesmos padecer terrivelmente. Era, portanto, um instrumento de execução de criminosos; inimigos dos Césares.

 

        CONTEXTO:

 

Quando Cristo disse sobre tomar a cruz, àqueles que desejassem segui-lo, é que deveriam entender o que estava acontecendo. Ele dizia a respeito de uma identificação destes com sua missão. Para onde ele estava indo? Para morte, e que morte? Morte de cruz. Quem o seguisse, deveria entender isto! Ele não estava indo para um cruzeiro, para um clube, para uma diversão... Ele estava caminhando para a cruz. O fim de sua jornada seria o Monte, para ser crucificado entre dois ladrões!

 

Carregar a cruz para aqueles que desejassem estar com Jesus, era o mesmo que renunciar a vida, uma vez que seguir O Mestre, era, praticamente, se condenar. Ser um seguidor de Jesus, naquele momento, era um risco. Pedro sentiu isto quando o negou. Ele, por exemplo, num primeiro momento, não renunciou sua vida, preservou-a, diferente do que tinha dito antes. Jesus quis deixar isto bem claro, por isso ele mencionou carregar a cruz, uma questão de identificação com sua momentânea realidade.

 

Cristo carregaria uma cruz, quem ousasse andar na mesma estrada, não ficaria impune!    O Salvador não amou sua própria vida, antes  a entregou em favor de muitos. O estavam seguindo desconhecendo a verdadeira natureza de sua obra, que era libertar o povo de sua escravidão espiritual, do poder do pecado. A cruz era o meio para que a justiça de Deus fosse satisfeita, a libertação, portanto, não seria política!  Ele não seria um libertador político, mas espiritual, o que a maioria não entendia. Este foi argumento foi usado pelo os religiosos da época, para o condenarem e crucificá-lo! Houve tentativas de desviá-lo deste intento, o que Ele não atendeu, pois para isso ele veio ao mundo. Ele queria que aqueles que o seguissem estivessem certos disso: Veio para morrer!

 

        CRUZ PARA NÓS:

 

Carregamos cruz ainda? Espiritualmente, a cruz é um símbolo de maldição, quem a carrega está debaixo de maldição, pois está escrito: Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro (Gálatas 3:13). Quem é pendurado nela, é maldito.

 Cristo se fez maldito por nós para que esta maldição fosse destruída, Ele sofreu para que nós fossemos livres deste sofrimento. Se a cruz era um objeto de maldição, como posso carregá-la, uma vez que somos libertos e abençoados?

 

        O QUE DIZEM OS APÓSTOLOS?

 

Lembre-se que somos uma igreja apostólica, portanto, nosso fundamento é apostólico, conforme lemos em Efésios 2: 20 – 22. Tratando-se de um fato consumado, os apóstolos, não mencionam a necessidade de carregarmos a cruz. Por quê? Não havia para eles, sequer uma dúvida de que eles, espiritualmente, estavam com Cristo na cruz. "Porque já estamos crucificados nela!" (Romanos 6:6, 7) : “Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído e não mais sejamos escravos do pecado; Pois quem morreu, foi justificado do pecado”. Para Paulo, não carregamos a cruz, uma vez que já estamos nela  crucificados. Lemos isto em Gálatas 2:20,21 "Já estou crucificado com Cristo; e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim". Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde.

 

                         Se nós precisamos carregar a cruz ainda, Cristo morreu em vão!

 

 Que cruz carregamos hoje então? Eu respondo: A cruz do medo, da religiosidade, dos homens, da igreja, não aquela que Jesus advertiu seus seguidores: "Irmãos fujam da legalidade, da condenação e do jugo". Não há mais cruz a ser carregada! Os apóstolos reafirmaram isso? Não. Porque não? Porque viviam, e nós também, depois da cruz.

 

 Só quem carrega cruz são os que vivem em condenação, uma vez que esta é o instrumento, como já disse de sofrimento para que cometesse um crime. Romanos 8: 1 diz: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”. Se a cruz é para os que são condenados e a Palavra diz que não tem mais condenação para quem está em Cristo, que cruz é esta que os pregadores tanto pregam? Da necessidade de manter seus ouvintes, cativos, por um interesse, quem sabe, monetário!

 

Tomemos posse do que a Bíblia nos garante e vivamos uma vida abençoada, sem medo, sem condenação e sem cruz! Esta é uma visão apostólica! Nossa visão. É o que cremos.

Nós devemos nos identificar com o Cristo que venceu a morte, pelo poder da ressureição. Este poder está presente naqueles que estão crucificados com Cristo, nossa ressureição e vida. Quem carrega cruz, não nasceu de novo, está no velho homem fazendo a vontade da carne e do inimigo. Quem carrega a cruz não chegou à graça ainda, portanto pode desistir a qualquer momento da mesma. Quem carrega a cruz vive no ambiente do jugo e da lei, e será por ela julgado. Por isso eu convido você leitor, vem para pós-cruz e experimente a verdadeira novidade de vida. Quem carrega a cruz, carrega a vergonha da cruz, como diz um famoso hino cantado nas igrejas evangélicas no dia da Ceia.

 

 

 

 

 

 

A VERDADEIRA GRAÇA

Autor: Pr. Lucas Eugênnio.

 

Texto Básico:Mas se é por graça, já não é pelas obras: doutra maneira, a graça já não é graça.” Romanos 11:06

 

Introdução: Á Bíblia diz, e nós cremos, que a salvação é pela graça de Deus, como está escrito em Efésios 2: 8 e 9. Mas, quantos na verdade, a tem vivido em sua total dimensão? Entender o que é  graça, é uma coisa, outra coisa, é vivê-la plenamente, o que me parece um tanto difícil para alguns segmentos cristãos. Estes acentuam o fazer, e, estabelecem uma série de exigências com as quais – dizem – o crente será salvo.Pergunto: é pela Graça ou pelas obras? A igreja de agora, vai na contra-mão da igreja primitiva. Note: Quando alguns judeus tentaram impor a circuncisão aos gentios, declarando que sem ela não haveria salvação, Paulo e Barnabé resistiram, não aceitando esta forma de doutrina!Subiram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja, pelos os Apóstolos e anciãos, que deliberaram, segundo o Espírito Santo, não impor nenhum jugo ou encargo sobre os gentios, senão as coisas necessárias!(Atos 15: 18, 19, 28,29). Pedro, em Atos 15: 10, diz: “Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem os nossos pais nem nós pudemos suportar?”.

Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus, como eles também. A Igreja vive um retrocesso “teológico/espiritual”, quando tenta colocar itens espúrios e desnecessários no evangelho da salvação, misturando normas humanas, com a genuína Palavra de Deus.        Estamos fugindo do que foi determinado pelo Espírito à igreja, ou por excesso de zelo ou por ignorância. A graça ou as obras, o que queremos?  Doutrinas humanas ou a doutrina de Deus? Pense com isenção e sem preconceito.              

NÃO É POR OBRAS

Para que ninguém se glorie, está escrito!Se a salvação dependesse de uma conquista nossa, de nossos méritos, da nossa capacidade, bastaria um esforço maior de cada um, uma aplicação total, e pronto: A salvação estaria garantida!

Não é isto que ouvimos nos ensinos e pregações.

Infelizmente algumas denominações se acham melhores que outras - mais santas, mais dignas, mais “dentro” da Palavra...

Por quê? Porque acham que oram muito mais, jejuam bastante, têem mais curas, são rígidas, crêem que conhecem mais a Bíblia, têm uma quantidade de cultos maior que as demais, etc. O que vemos sinceramente: obras, obras e obras!

Valoriza-se o fazer (às vezes sem nenhuma qualidade), em detrimento do ser. Eu não faço para ser, eu sou porisso faço!Fomos criados, feitos em Cristo para as boas obras. Ou seja: O que praticarmos de bom, não será por uma virtude própria ou natural, e, sim, por termos – milagrosamente, sobrenaturalmente – nascidos em Cristo: é um dom de Deus.

 

A DITADURA DOS “DEVOS”

Foi criada – por uma questão de religiosidade – uma imposição de modo de vida, um jugo absurdo e flagelante. Determinam o que se deve fazer para atingir um grau de santidade que afaste o adepto do inferno. O crente desenvolve uma mentalidade que lhe condiciona a viver uma vida de limitações e clausura, lhe afastando – muitas vezes – da família, dos amigos, da sociedade: O que o transforma em um verdadeiro “ET”! Não sou contra o ensino de como se viver uma vida que agrade ao Senhor. Não sou contra que se ensine sobre a santificação.Sou a favor de se mostrar, que se uma pessoa verdadeiramente, por meio da fé aceitou a Jesus,   como seu único e suficiente Salvador, o seu Espírito - exclusivamente o Espírito Santo, mais ninguém, lhe ensinará todas as coisas!Se esta nasceu de novo, viverá de acordo com as regras que norteará sua vida dali pra frente! Conforme sua nova natureza! Pode ser que uma pessoa – por uma questão de disciplina particular – consiga praticar os ensinos, mas não o será de coração – será um dever, e não um prazer! É um viver externo, sem reflexo no viver interior.

 

NÃO É SÓ QUERER

Naturalmente, não temos como agradar a Deus. Por mais que nos esforcemos, nos empenhemos; naturalmente não dá.

Paulo diz: “... ao querer fazer o bem, o mal está junto a mim... tenho prazer na lei de Deus, mas vejo outra lei atuando nos meus membros”. O homem pode até querer realizar o bem, mas sozinho, sem a graça de Deus, não consegue.Leia,Rom 7: 17-23.Trata-se de uma questão inteiramente espiritual, de nascer de novo, ser uma nova criatura. Se realmente sou nascido de Deus, a natureza de Cristo foi desenvolvida em mim, me direcionando para as coisas do alto, não da terra, do Espírito, não da carne. Ainda que o pecado habite em meu corpo, com sua lei, a lei do Espírito já me livrou de seu poder. As obras da carne, do corpo, pelo Espírito foram mortificadas, por Ele vivemos em novidade de vida. Leia, Rom. 8: 9-13.Ora, se eu sou nascido de Deus, conforme lemos na I Carta de João 3: 6-9, é óbvio que irei viver de acordo com a minha nova natureza!Não sofrerei para aplicar as escrituras em meu novo viver; será um prazer que o Espírito me ajudará a desfrutar!

 

AS OBRAS DA GRAÇA DE DEUS

O evangelho, chamado institucional, extrapola, e, quer fazer algo que não é de sua competência: ensinar (ou fazer) o homem a renunciar o pecado!Quando o que devemos fazer, é mostrar o caminho, ensinar, sim, que se deve renunciar, abandonar o pecado, e, que para isto, Deus estabeleceu o modo e o meio: Graça e fé. Está escrito:

 

Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue...” Rom.3:24,25.

 

Em Tito 2: 11,12, lemos que:

 1) – A graça de Deus, além de nos salvar, é quem nos ensina a renunciar a impiedade e as paixões mundanas.

2)  - Nos ensina a viver de maneira sensata, justa e piedosa.

O ministério da igreja é levar estas verdades aos que estão em trevas. A igreja não salva, mas ela tem a palavra de salvação, lhe confiada por Jesus Cristo.Agora, colocar jugo, determinar quem vai e quem não vai para céu, não é sua função.Por mais santa, pura e espiritual que seja a Igreja (o corpo de Cristo), ela não pode se colocar acima da graça de Deus. Não é seu atributo julgar, avaliar e condenar ninguém!

Somos cristãos, e, devemos seguir as pisadas de Jesus. Ele mesmo disse:...Eu vim, não para julgar o mundo, mas salvar o mundo.João 12:47b. O nosso ministério é o do Espírito Santo, da reconciliação, e não da condenação. Leia, II Cor. 5-

18,19. Somos ministros do novo concerto, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito dá vida!

A graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, sem discriminação, sem acepção e placas denominacionais. A verdadeira graça deve voltar para nossos púlpitos e pregações - porém não como um tesouro particular.Muitas desistências serão evitadas, quando assumirmos nossa genuína posição, e deixar a graça de Deus em seu real lugar, ao alcance de todos que querem deixar a vida de pecado e ter um encontro com Deus.Não a anulemos com nossas tradições, religiosidade e costumes, a exemplo dos fariseus, essa benção do Céu. Não aniquilemos a graça de Deus, pois Cristo não morreu em vão. (Gal.2:21). Ensinemos sobre a graça, que por sua vez ensinará o pecador a viver de maneira que agrade ao criador e Pai.

Não seremos nós, nem nossas denominações, os purificadores das pessoas: É o sangue do cordeiro que purificará suas consciências das obras mortas, para servirem ao único e vivo Deus. A fé é o canal, pelo qual as pessoas tomam posse da Salvação. A graça é a mão de Deus estendida para libertá-las da areia movediça do pecado. Quando alguém confia nessa mão, e, a segura, é resgatado da morte espiritual e levado para a rocha firme da salvação, que é Cristo.

 

CONCLUSÃO

 

A quem está cansado, sobrecarregado e oprimido, Ele ainda diz: “Vinde... e Eu vos aliviarei”. Tiremos o véu de nossos corações, para recebermos do Pai, a revelação que liberta.

Deixemos, enfim, a graça ser graça. (vide texto básico).A graça é libertadora, é salvadora.Ela ensina e educa o pecador.

Nossa grande missão é revelá-la (jogar luz) ao mundo.

A igreja da graça verdadeira tem em seus membros a fidelidade a Deus, como sua grande marca.

 

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Pr. Lucas Eugênnio – Tel. (13) 9159-4001 – (13) 3426-5878 – E-mail:- MSN: bplucaseugennio@hotmail.com

 

 

 

                                                                                                                                                 A AUTORIDADE RESTITUIDA  (Pr. Lucas Eugênio)

 

Texto Básico

“... fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo pusestes debaixo de seus pés...” Salmo 8: 06

 

Introdução

 

Uma das grandes bênçãos da dispensação da graça é o nosso reposicionamento no mundo como uma autoridade espiritual. O lamentável estado de escravidão e medo em que vive o homem (os que estão em Cristo não vivem mais nessas condições), não é um plano de Deus.

Ser calda, não é a nossa posição, ser cabeça, sim!

Tudo o que Deus fez, visou o bem estar daquele que seria formado para dominar: o homem.

Satanás viu, ouviu e não gostou. Induziu o homem a cair da dependência de Deus através da desobediência, e, com isto ele obteve o domínio: A autoridade humana foi perdida e transferida a ele.

 

O QUE É AUTORIDADE?

 

Autoridade para simplificar é o direito legal de se fazer obedecer, de governar e de liderar.

No campo espiritual, é um poder de domínio delegado por Deus ao homem, para que esse governasse a terra e tudo o que nela havia. O texto Bíblico que escolhemos no início define bem,  quem era o  homem na criação de Deus: “Tudo estava debaixo de seus pés, ou, autoridade.”

Irmãos, se não agirmos com a devida autoridade na terra, estaremos em franca desobediência ao propósito de Deus, que é: Possuirmos, dominarmos, sujeitarmos e defendermos a terra. E o que temos feito? Como temos agido?                                                                                                          Vamos deixá-la nas mãos dos místicos, da nova era, que a idolatram como a mãe natureza?  Através de ong’s a defendem, protegem... E nós?

Vamos ficar olhando? O que fazer com a nossa condição original? Enquanto pensamos, muitos a têm usado como fonte de inspiração para suas crenças. Somos águias, nos comportando como uma galinha, nos limitando a um pequeno espaço de terreno. O Espírito Santo está nos dizendo: Voem, voem, ganhem as alturas, vocês são águias!

 

A LUZ NOS CAOS

 

Quando aconteceu, a grande tragédia da humanidade, lá no princípio, e as trevas reinavam na terra, em virtude da queda de Adão e Eva, seduzidos pela serpente (Satanás), Deus fez brilhar uma luz de esperança, ao declarar que a semente da mulher (Cristo) feriria a cabeça da própria serpente. Demonstrava com isto, que haveria uma guerra, que no final, por se tratar de uma ferida mortal, ele (Satanás) seria derrotado. No nascimento de Jesus, por exemplo: Herodes fez de tudo como um agente das trevas para matar aquele que seria o Salvador e Rei. E, um pouco antes de Jesus começar seu ministério público, Satanás agiu contra Ele no deserto, como fez com Eva lá no Éden: Tentou incutir a dúvida (que geraria desobediência e queda), em Jesus. Fez uma oferta, tentando desvirtuar-lo de sua missão, ao lhe mostrar todos os reinos do mundo, disse: “Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória, porque a mim foi entregue, e dou-o a quem eu quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu.” Lc. 4:5-8

O que prontamente Jesus rechaçou com uma ordem: Vai-te satanás...

Foi mais uma batalha vencida pelo filho de Deus, deixando o prenúncio da grande vitória que estava por vir, na cruz!         Ao perceber que caíra numa armadilha de Deus, o inimigo, tentou tira-lo da Cruz, usando um dos ladrões, o povo, os escribas, anciãos, os fariseus que diziam: Desça da cruz,            se és O Filho de Deus, se és Rei de Israel! Jesus o venceu, de novo, consumando a obra do Pai, não descendo da cruz.

 

A VITORIA DA CRUZ

 

Houve muitos acontecimentos, no cotidiano de Jesus. Qualquer outro, talvez, por muito menos não iria até o fim, como Ele foi. Sabendo enfrentaria, logo, logo a morte.  Todos os sentimentos naturais de um ser humano, o Senhor sofreu: Cansaço, incompreensão, perseguição, solidão, foi amado e odiado na mesma proporção, sua família não o compreendia, seu primo foi morto – assassinado, etc. Nada o fez desistir: A cruz era seu objetivo. Por quê? Nela, Satanás seria ferido na cabeça e a autoridade perdida pelo primeiro Adão, seria reconquistada por Ele, o segundo e perfeito Adão. Após, enfim morrer e ressuscitar, Cristo vitorioso bradou: “Todo poder é me dado no céu e na terra.” Toda autoridade, perdida pelo homem, foi reconquistada por Jesus Cristo.

Em Lucas 10:19, Ele mostra que estaríamos em guerra contra as forças espirituais da maldade, mas com o poder outorgado por Ele a nós , toda a força do maligno seria pisada, sem dano algum para nós! Temos agora, a autoridade espiritual como filhos de Deus, e, em seu nome devemos exercê-la na terra, cumprindo sua vontade. E Ainda: por mais que o maligno faça, e fará - não devemos ignorar seus ardis (astúcia, manha, habilidade de enganar), diz o Apóstolo Paulo. II Cor. 2:11 somos mais que vencedores! Alguém poderá dizer: “Então o Diabo está derrotado, não tem poder... sendo assim, nem devemos nos preocupar com ele, certo? Errado!”.

Ele circula em nossa volta, como um leão está à espreita, esperando uma oportunidade, que não devemos lhe dar. Onde estamos é seguro, no centro da vontade do Pai, no esconderijo do altíssimo, e lá, nosso adversário não tem acesso, mas, se sairmos um pouquinho... Já viu!                    Não se esqueçam: Como em toda guerra, devemos estar preparados, revestidos de toda a armadura de Deus e as ciladas do inimigo não nos deterão.

 

A AUTORIDADE HOJE

 

A autoridade do cristão está condicionada a duas atitudes: Crer e obedecer. Crer que é à vontade do Pai que ele exerça esta autoridade em seu nome na terra, e no mundo espiritual... Bem como, em obediência usá-la sintonizado com a sua vontade. Nosso maior exemplo disso é Jesus: Ele enquanto esteve na terra, em sua humanidade, só fazia no exercício de sua autoridade, aquilo que o Pai lhe mandava ou via o Pai fazer! Leia, João 5:19 e 30; 6:38; 8:29; 14:31.Façamos o mesmo!

Vale um alerta: podemos confundir autoridade com autoritarismo, desmando, atitudes de irresponsabilidade e ignorância, estupidez...

 

CAMPOS DE NOSSA AUTORIDADE

 

Pelo menos podemos indicar três campos nos quais nossa autoridade é testada: no falar, no agir e na adversidade:

1-) No falar: Uma das marcas da autoridade de Jesus, era a força com que falava: no ensino, na oração, com os discípulos, com os religiosos, com os espíritos de  enfermidades e com o Diabo. Ele era admirado por todos – menos pelos fariseus – por falar diferente, com autoridade. O vento, o mar, a morte: “todos lhes obedeciam! O centurião romano, homem que estava sob autoridade, e que tinha soldados sob sua autoridade, reconheceu a autoridade de Jesus. Estava com tanta fé em Cristo – ele que tinha um de seus criados doente, disse: Diga somente uma palavra e o meu criado sarará “. Na mesma hora – conforme o relato Bíblico – o criado sarou. Mt. 8: 5-13. O mestre ensinou seus discípulos, dizendo: “...mas crer que se fará o que diz, tudo o que disser, será feito.” Mc. 11: 23. Vemos fé neste texto, mas vemos também autoridade no falar.

                                                                                                 Estevão era um homem cheio de fé e “... não podiam resistir à sabedoria e ao espírito com que falava...” Atos 6:10. Nossa autoridade, em qualquer circunstancia, deve falar mais alto!

 

 

2-) No agir: Não podemos e não devemos ficar no campo teórico da fé. A fé poderosa é a que nos move, que nos leva à ação. É a que nos faz marchar em direção ao mar, na certeza que o sobrenatural irá acontecer. Quando Moisés foi falar com Deus, este disse a ele: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem... Deus ordenou atitude, ação!

Ficarmos só “filosofando”, não nos levará a nada!

Paulo disse: “A minha palavra, e a minha pregação, não consistiu em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e poder.” A palavra demonstração refere-se à produção de provas, evidencias, ações que demonstravam o poder de Deus, e desmontava qualquer argumento humano.

O povo dizia a respeito de Jesus: “Tudo faz bem: faz ouvi os surdos e falar os mudos.” Mc. 7:37.

Gosto em especial de uma passagem Bíblica não muito lida que se encontra em I Sam 14. Estava Saul em grandes apuros, em guerra contra os filisteus, e não havia armas, e – na verdade, não sabia o que fazer. Jonatas, seu filho, resolveu fazer alguma coisa: Foi e fez!

Começou a matar os inimigos, houve um tremor, tremor de Deus, que abalou aos Filisteus. Esta atitude de Jonatas, aparentemente maluca, era um mover de Deus, para tirar seu povo daquele enrosco. Então, as forças do exército israelita se renovaram, o povo se animou quem estava escondido saiu da toca, houve um grande tumulto e o Senhor livrou Israel naquele dia.

Quando há ação e alguém resolve agir em nome do Senhor, as coisas acontecem! Irmãos vamos sair do marasmo, das sombras e com autoridade, com a autoridade que Deus nos                                                                                                                                                                  deu, enfrentemos nosso inimigo. Vai acontecer um grande

avivamento, muitos soldados escondidos vão aparecer, revigorados e determinados.Haverá uma união nunca vista, e a vitória será, mais uma vez do povo de Deus.

 

3-) Na adversidade: A fé acima de tudo foi nos dada para             os momentos de maiores dificuldades. É o diferencial entre

os que servem , e os que não servem a Deus.  A adversidade gera em nós o medo e a insegurança. E, só quando reagimos com fé, o quadro verdadeiro nos é mostrado: Que estamos acima das adversidades e circunstancias, que tudo é possível ao que crê.

A fé nos dá equilíbrio nos momentos de turbulência.

É nesta hora que demonstramos nossa autoridade -

espiritual: O monte sai da nossa frente, o mar

se acalma, o vento forte, vira brisa suave o leão feroz

vira um gatinho.Diante da nossa autoridade, o inimigo

sai de vidas que são – enfim – libertas.

Uma lição de autoridade temos no evangelho de Lucas:

Jesus foi levado a um precipício, para ser lançado dali, por um povo cheio de ira.  

Como Ele reagiu? Lamentou-se, brigou? Não! Mas, com autoridade e calma passou por eles. 

Retirou-se, desceu, foi embora - tranquilamente e nada puderam fazer contra Ele. É inevitável vivermos momentos de adversidade, lutas e dificuldades, mas, a fé é a grande e poderosa arma que nos foi dada para enfrentarmos estas circunstancias. A fé só é exercida em sua total dimensão, quando é vista como um instrumento de nossa autoridade.

Poderíamos afirmar: A fé é a autoridade colocada em prática.

O mundo espiritual, não nos reconhecerá como autoridade espiritual, se nos faltar a fé! Isto é visto em Cristo, nosso grande exemplo.

 

 

CONCLUSÃO:

 

Somos seres humanos, limitados e finitos, aos quais foi dado o poder, de agir na terra em nome do Senhor dos senhores.

Devemos ter esta consciência: O Senhor nosso Deus, espera que valorizemos o privilégio nos dado: Podemos falar, agir, tomar decisões em seu nome. Passamos por um momento crítico na terra. Enquanto a Igreja se distanciar do propósito de sua existência, o inimigo se aproxima das pessoas, dos lares, dos governos para colocar em ação seus planos!

Nós somos a resistência de Deus na terra – estamos aqui para tal! Resistindo, o inimigo baterá em retirada.

Viva esta certeza: Em cada palavra, ação, em cada desafio, nosso Deus estará conosco confirmando a sua Palavra com sinais e prodígios.

 

Não deixemos o temor, a timidez nos impedirem de vermos

a Glória do Senhor.Leia, Mc. 16: 20........................................

 

 

Vivendo depois da Cruz  ( Pr. Lucas Eugênio)

 

                                                                 

 

Antes da cruz

 

A história universal se divide em duas partes: Antes e depois de Cristo.Geralmente são usadas as siglas: a.C. (antes de Cristo) e d.C. - (depois de Cristo).A história da salvação do homem, também se divide em duas partes: Antes e depois da Cruz.Antes da Cruz, vivíamos sob a Lei, sob as ordenanças e sacrifícios.Está escrito: “Antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela que se havia de se manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio (tutor), para que pela fé fossemos justificados” (Gal. 3:23, 24).Antes da Cruz, éramos meninos debaixo de tutores e curadores, debaixo da servidão, do pecado, da carne e dos rudimentos do mundo.Depois da Cruz, uma nova realidade se estabeleceu: Cristo nos remiu, cumpriu tudo o que a lei exigia – e que éramos incapazes de cumprir, e nos fez filhos. Aniquilou o poder do Diabo, venceu o pecado e nos fez novas criaturas e estabeleceu a dispensação da Graça.Antes da Cruz, a condenação.Agora: “... nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus!” Estamos então, absolutamente sem lei?Não! Há uma nova lei, a do Espírito! Paulo escreveu: “A lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, que nos livrou da lei do pecado e da morte”.(Rom.8: 1,2).Não devemos nos esquecer: “Morremos para a Lei para pertencermos a Cristo que ressuscitou dos mortos”.Se quisermos pertencer, realmente ao Cristo ressuscitado, devemos estar mortos para aquilo que antes nos prendia, a Lei e suas ordenanças.(Leia: Rom. 7:1 ao 6).Somos participantes de uma nova aliança.Antes da morte de Jesus Cristo, levávamos a Cruz, para seguirmos a Ele.                                                 Depois da Cruz: estamos crucificados, portanto não a levamos mais, já morremos nela com Cristo.Quem diz: “Estou levando minha cruz... não morreu ainda!” Paulo escreveu: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim... E mais:” Os que são de Cristo crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências.”(Gal. 1:20 e 5:24). Antes da Cruz, lemos em João 1:21...” no dia seguinte João viu Jesus que vinha para ele e disse: “eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Observe que ele disse: “tira”!
Antes da Cruz, o pecado não havia sido tirado.Mas, o que lemos depois da Cruz, em Hebreus 9:26? “Doutra maneira necessário lhe fora padecer varias vezes desde a fundação do mundo; mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo”.A morte de Jesus já havia ocorrido, e o pecado fora tirado e vencido para sempre (Hb.10: 14).Antes da Cruz judaísmo ou cristianismo/judaico, depois, Cristianismo puro. Hoje, é comum ouvirmos em muitas igrejas que tal pessoa está em pecado, que a igreja está em pecado...Fica evidente, que tal pessoa, que diz isto, está antes da Cruz, pregando para pessoas que estão antes da cruz, no judaísmo (disfarçado de cristianismo) ou na velha dispensação!Querem impor uma santidade através de doutrinas humanas!Conforme lemos em Tt. 2:12, é a Graça de Deus quem nos ensina a renunciar, deixar a impiedade, paixões mundanas, e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta presente era. O aperfeiçoamento do caráter cristão através de regras, é a doutrina dos homens.(Col.2:8) Tanto o mundo, quanto suas ordenanças não têem direitos sobre os que morreram com Cristo.(Col. 2:20; Rom. 6). Os que vivem antes da Cruz querem nos carregar – segundo o Apóstolo Paulo – de ordenanças como se vivêssemos no mundo. Não vivemos no mundo, nem o mundo vive em nós, o mundo está crucificado para mim e eu para mundo.   (Gal. 6:14).Os ensinos da religiosidade são coisas que perecem pelo uso, que passam, que se perdem!São preceitos e doutrinas de homens, só isto!
 
O EQUIVOCO
 
Por um equivoco etimológico, muitos dizem assim: Pastor eu vi sicrano cometer um pecado.Não!Pode ser um erro (obras da carne), mas não pecado!O pecado – propriamente dito, foi tirado!Se você chamar, tal erro de pecado estará vivendo antes da Cruz, na velha dispensação! Quando alguém, não reconhece esta verdade, e vive antes da Cruz, pisa o sangue do filho de Deus!A Bíblia chama isto de: “agravo” ao Espírito da Graça.(Hb. 10:29).Com uma só oferta, sacrifício aperfeiçoou (o objetivo foi alcançado) para sempre os que são Santificados.(Hb. 10:14).Se estivermos mortos para o pecado como viveremos nele?(Rom. 6:2) Está escrito, sim ou não?Ainda que falhemos - e falhamos, mas o pecado foi tirado!Está escrito: Não erreis...Tudo o que o homem semear, isso ceifará.(Gal. 6:7).Você pode dizer: Então não tem pecado, posso fazer tudo o que eu quiser!Pense bem: Você colherá o que plantar, não se esqueça disso!Outro alerta Bíblico: Fomos chamados à liberdade, mas, não devemos usar a liberdade para dar ocasião à carne...(Gal. 5:13).E, se você pensa assim é porque vive na carne, e não no Espírito, não nasceu de novo, está na velha natureza, não é uma nova criatura, porisso tem esta preocupação ou necessidade!Saiba: Quem vive na carne, não reina em vida!Os que são de Cristo, crucificaram a carne com as suas paixões.(24).Em colossenses 3:5-7, lemos: “Mortificai, pois os vossos membros que estão sobre a terra: A prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; pelas quais coisas vêm a ira de Deus sobre os filhos da desobediência; nas quais também em outro tempo andastes, quando vivíeis nelas” (não vivemos mais nelas, vivemos em Cristo. Com uma só oferta, Cristo nos fez perfeito para sempre, assim está escrito. E mais: “Estais perfeitos (completos) NEle que é a cabeça...” Col. 2:10. Conforme lemos anteriormente, temos que fazer morrer (mortificar) o velho homem com os seus feitos! Ou seja: “Não devemos alimentar, ceder a seus apelos carnais!” Isto cabe a nós).
 
Tenho agora que explicar algo que gera muita confusão, e desentendimento: pecado e pecados.
 
Vale dizer, que o pecado já estava no mundo, no universo antes da queda de Adão e Eva. É evidenciado isto, pela presença do tentador no jardim do Éden!As insinuações, as alegações, as mentiras...Mostram esta verdade!E qual foi o pecado do primeiro casal? Não foi desobedecer a uma simples ordem.Quando Eva deu ouvido ao tentador – conseqüentemente – colocou em duvida a veracidade e a integridade de Deus, acreditando no que o tentador lhe assegurava: Seria igual a Deus, conhecendo o bem e o mal.Cobiçou para si mesma – o que o tentador sempre quis – as prerrogativas divinas.Esta atitude desencadeou no mundo um comportamento de desobediência, depravação e malignidade. Ao contaminar o homem, que Deus tinha feito à sua imagem e conforme sua semelhança, queria atingir o próprio Deus.          E mais: Satanás ocuparia na vida do ser humano o lugar que pertencia a Deus, isto Adão e Eva permitiram. Estes, logo veriam que o quadro pintado pelo inimigo era mentiroso, nada colorido, mas sombrio!
O homem criado para louvar a Deus, andar com Deus, passou a ter medo do criador – o homem tornou-se um inimigo de Deus, como o tentador sempre foi!!!                                                                                                  A Bíblia diz, que por um só homem, Adão, entrou o PECADO no mundo, ou seja, na raça humana. Até a LEI, estava o pecado no mundo: Pela ofensa de um só homem veio a morte e a condenação, e, por um só ato de justiça veio a GRAÇA sobre todos os homens para justificação questão do pecado que Adão praticou e nos atingiu, ainda que nós não estávamos lá com ele, foi resolvida na Cruz.E qual foi a grande vitória, que Jesus Cristo nos deu na cruz? A reconciliação: “E tudo isto provém de Deus, que no reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo... Isto é, Deus estava em Jesus Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; e pôs em nós a palavra de reconciliação” (II Cor.5: 18,19). Se muitos foram feitos pecadores pela desobediência de um só homem, assim pela obediência de um só (CRISTO), muitos foram feitos justos.
Estamos mortos (espiritualmente) para o pecado. Mortos! Não servimos mais para ele, também não servimos mais a ele, não temos mais a vida que ele precisava para reinar, Cristo vive em nós, Cristo reina em nós! O corpo do pecado foi desfeito ao ser crucificado com Cristo.Agora, a CARNE, que é o nosso ser natural, onde o pecado extraía vida para manter-se no controle, está na Cruz! Está escrito: “Os que são de Cristo crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências” (Gal. 5:24).Em Gálatas 5 do vs. 13 em diante, há a explicação clara, de que: se andarmos na carne, praticaremos suas obras e não reinaremos. As obras da carne são as conseqüências que o pecado deixou no mundo, que lemos na Bíblia como “pecados”, isto mesmo, no Plural: Pecados, que são as obras (realizações) da carne. Antes de passarmos pela purificação da Cruz de Cristo, estávamos presos aos desejos da carne, escravos e entregues a ele.  Agora estamos assentados em lugares celestiais, em Cristo Jesus. Vale repetir:...Mas, agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo” (Hb. 9:26). Na Epístola, de João capítulo 1 vs. 8,9 e 10, lemos: Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados...Se dissermos que não pecámos, o fazemos mentiroso, e a sua Palavra não está em nós.Fica claro para os que têm em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação (Ef.1: 17), as duas situações completamente diferentes: Existiu o pecado como um estado (vivíamos em pecado) – vencido por Jesus Cristo lá na cruz, e o “pecado” ou pecados, como um ato ou atos da carne (obras da carne, erros, falhas, tropeços), precisam ser reconhecidos e tratados.Somos um novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade, cremos na Palavra ou não?(Ef. 4:24).O que era natural praticarmos, como velho homem, não será praticado por nós em nossa nova realidade de vida. Éramos trevas, e agora somos luz, éramos separados de Deus, agora não somos mais, estávamos longe de Cristo e agora chegamos perto!Éramos uns derrotados, agora, mais do que vencedores!É assim que eu creio!
                                      
OS DOIS REINOS
 
Há algo que precisamos estudar com mais profundidade. Espiritualmente existem dois reinos: Um reino de morte, de pecado, malignidade e de obras mortas, e, um outro Reino, de vida, liberdade e graça!Neste, a obra de Jesus Cristo, foi completa e satisfez toda a justiça de Deus. Reino é um lugar onde alguém soberano domina. Quando falamos em Reino de Deus, falamos em uma região dominada por sua palavra e vontade.E, quando falamos em reino das trevas, falamos em um lugar dominado por Satanás e seus anjos.Como isto aconteceu: Pela ofensa, ou desobediência de um homem, veio o pecado ao mundo e a morte.Quando o primeiro Adão caiu, arrastou consigo toda a humanidade, todos fomos afetados por sua insanidade – todos pecaram!O pior: Toda a autoridade colocada em suas mãos, passou ao Diabo.Este mesmo disse a Jesus Cristo, ao lhe mostrar todos os reinos do mundo: ”Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua gloria, porque a mim foi entregue, e dou-o a quem eu quero” (Lc. 4:6).Quem entregou este poder ao Diabo?Deus?Não! O homem, ao cair.Mas, a autoridade perdida sería reconquistada com a morte e ressurreição de Cristo.Se, o primeiro Adão trouxe juízo, condenação e morte, o segundo Adão, Jesus Cristo, trouxe-nos, o dom da graça da justificação e vida.Pela obediência de Cristo todos fomos feitos justos diante de Deus.Aquilo que éramos incapazes de conseguirmos por nossa própria justiça, pela Graça de Cristo alcançamos. E em vida, agora podemos reinar.Estamos em um reino que não pode ser abalado.Não necessitamos de morrer e irmos para Glória para reinar...Reinamos em vida, agora!(Rom 5:17).Em Colossenses, 1:13, lemos: “O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o Reino do filho do seu amor...” A Palavra diz que fomos tirados, do reino das trevas onde Satanás governa, e colocados no Reino do Filho de Deus.Onde você está vivendo?Em que reino?
 
 
A SALVAÇÃO É PELA GRAÇA
 
Por mais que o homem fizesse, pelas obras seria incapaz de agradar a Deus.A Graça de Deus veio justamente pela a incapacidade humana de satisfazer a Justiça de Deus.Em II Cor. 5:21, lemos: “Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele... nos tornássemos justiça de Deus”.Há um véu de religiosidade impedindo muitos de entenderem que vivemos o tempo do ministério do Espírito e da Graça (II Cor. 3:8). Escravos de um sistema religioso cruel, não vêem, que todos nós com cara descoberta (sem medo), refletimos como espelho a gloria do Senhor (não a imagem do pecado, (que Jesus Cristo levou na Cruz). Trazíamos até a Cruz, a imagem terrível do pecado, a imagem do homem caído, a imagem do primeiro Adão. Agora não! Refletimos a gloria do Senhor. O que vemos? Crentes que vivem embaixo de jugo e servidão, tristes, cabisbaixos, amedrontados com o inferno, com o fogo e com o Diabo.Fazem sacrifícios, sem saber que são eles mesmos e suas vidas sacrificadas.Está escrito: “Mas, quando alguém se converte ao Senhor, o véu é retirado” (II Cor.3: 16). Quantos relacionamentos familiares são destruídos, quando um dos seus passam a pertencer a uma denominação, e começam a achar que todo mundo está errado, que ele está – só ele, no caminho.Sair, ir a um shopping, jogar bola, ir a uma lanchonete, assistir um filme, no cinema, passar um dia na praia... nem pensar! O Diabo está lá! Na liberdade com que Cristo conquistou na cruz, devemos permanecer, independente do que nos dizem.A Bíblia diz: “... e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade” (II Cor. 3:17). A Palavra recomenda: “Estai pois firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão” (Gal 5:1). Tem muitos que tomam conhecimento desta verdade e com medo da perseguição, do falatório, voltam a servidão doutrinária, que pena! Nossa Salvação, não depende de obras e sacrifícios – de deixarmos isto ou aquilo.Ela veio como um dom de Deus, justamente para que ninguém se gloriasse.Somos salvos por meio da fé, no sacrifício de Jesus Cristo na Cruz.Não há nada – a não ser, crer - que possamos fazer para agradar e satisfazer a justiça de Deus, objetivo atingido por Jesus na Cruz. · Leia: “... e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e gloria da sua graça, pela qual nos fez AGRADÁVEIS a Si no Amado”. ((Ef. 1:5 e)). 6).Deus nos faz capazes de agrada-lo.Hoje,  somos o bom cheiro de Cristo.Você – em Cristo – é uma nova criatura em verdadeira justiça e santidade. Este bom cheiro, a  fragrância do seu conhecimento  será exalada por nós, em todos lugares.
É algo realizado pelo Espírito Santo, não por nós, por uma denominação ou alguma religião! É claro, que como filhos de Deus, devemos andar de maneira digna da nossa vocação – mas, é o Espírito que nos ensina.
Então vamos sentar e esperar o que Deus faça a mudança em nós?Não!
O primeiro passo foi Deus quem deu, o segundo passo é nosso: Crer, querer, aceitar e obedecer à doutrina que nos foi entregue.(Rom. 6:17; 10:9, 10).
 
Concluindo:
 
Devemos ter consciência que somos ministros da nova aliança e que assim como Moisés foi usado por Deus para transmitir ao povo o antigo pacto, gravado com letras em pedras, seremos usados pelo Espírito de Deus, para levarmos o novo pacto, gravado, não em pedras, mas nas tábuas dos corações. É por Cristo que temos tal confiança.(II Cor. 3).Deixemos portanto, toda religiosidade, doutrinas de homem e levemos de coração sincero a palavra que transforma a todos que a ouvem. Vamos falar da justiça que é pela fé no Filho de Deus. Falemos que o Senhor é rico para com todos que o invocam - sem acrescentar e subtrair nada.
 
 
 
 
ESTUDO ELABORADO PELO PR. LUCAS EUGÊNIO, PARA  I.A.ABBA - CONTATOS: (13) 9159-4001 E E-mail: EUGENNIO@BOL.COM.BR
 
 
 
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“Os olhos do vosso entendimento serão iluminados para que saibais qual seja a esperança da sua vocação e quais as riquezas da gloria da sua herança nos santos”
 
 
 
“ESTANDO NÓS MORTOS EM NOSSAS OFENSAS, NOS VIVICOU JUMTAMENTE COM CRISTO (PELA GRAÇA SOIS SALVOS), E NOS RESSUSCITOU JUNTAMENTE COM ELE E NOS FEZ ASSENTAR NOS LUGARES CELESTIAIS, EM CRISTO JESUS...” EF. 2: 5 E 6.

 

 

                                   EPÍGONO DO SENHOR JESUS.

 

 

 

VIVENDO COMO FILHOS DE DEUS

Autor: Pr. Lucas Eugênnio

 

TEXTO BÁSICO

 

“E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu filho. Que clama: Abba Pai. Gal. 4: 6”.

 

INTRODUÇÃO

 

No momento que passamos a crer, em Jesus como o Nosso Salvador, nascemos de novo. Nascer de novo, é nascer do alto, é nascer de Deus. Se Dele nascemos, somos filhos agora. Legalmente e espiritualmente, não tínhamos este direito. Mas, quando recebemos a Cristo Jesus, desfrutamos, imediatamente, da benção da ADOÇÃO. Gal. 4:06.

 

O ESPÍRITO DE ESCRAVIDÃO

Este espírito, nos mantinha cativos a carne, ao mundo e ao Diabo. O temor era a tonica de nossas vidas, éramos dominados por estes três gigantes, e vivíamos a mercê a serviço deles. Está na Palavra de Deus, que éramos por natureza, filhos da ira, isto é: estávamos debaixo da ira de Deus, destinados à condenação eterna. (Rom.1:18).Por mais que fizéssemos, não conseguiríamos - só com a força de vontade, nos livrar dessa condição de jugo.

 

FRUTO DA MISERICÓRDIA

O que somos agora é fruto da riquíssima misericórdia de Deus.  Sendo nós ainda pecadores, deu prova do seu amor em que Cristo morreu por nós, nos fazendo filhos. Ele que pela graça de Deus, provou a morte por todos, trazendo assim, muitos filhos à glória, e, não se envergonha de lhe chamar irmãos, os santificados (Hb. 2: 09-11). Em Gálatas 4:7, lemos: “... já não és mais servo, mas filho...” - Abba, Pai, hoje podemos falar!

 

COMO SABEMOS QUE SOMOS FILHOS?

Há um testemunho interior muito forte! A Palavra de Deus declara que o Espírito Santo testifica em nosso espírito que somos filhos. Ao mesmo tempo, há um testemunho com manifestação exterior também: “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus.”       Rom. 8: 14. Ser guiado pelo Espírito é tê-lo orientando, governando a vida diariamente, é viver sob o seu domínio. Se, o Espírito Santo lidera nossa vida, os resultados serão visíveis. O seu fruto, por conseguinte, estará presente dia-a-dia em nós. 

 

VIVENDO COMO FILHOS

Quantos estão vivendo nesta terra como se fossem nada!Não vivem como filhos, agem, andam e falam como escravos.

Quando a Bíblia diz exatamente o contrário: “e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo”. Gal. 4: 7

A Palavra afirma que somos herdeiros, e eu creio! Mas, o que está escrito não resolve nada em se não tomarmos posse, pela fé! “... sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus”.

Uma coisa é falarmos, bem outra, é vivermos! É só olharmos para muitos de nossos irmãos para vermos que esta realidade está passando bem longe deles. “... todo tempo que o herdeiro é menino em nada se difere do servo, ainda que seja senhor de tudo.” Gal 4:1.  Viu? Enquanto não crescerem, deixarem de ser crianças, o direito de posse não vigorará em suas vidas.      Com Cristo, Deus já nos deu todas as coisas! Está escrito: “Aquele que nem mesmo a seu próprio filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com Ele todas as coisas?” Eu aceito o que está escrito, e você?

 

MENDIGANDO O QUE JÁ É SEU!
O que tem de gente correndo atrás do que já é seu por direito, não é brincadeira! Vai aqui, acolá, e só pegam migalhas.

Está na Palavra, que o Senhor nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo...                   Amados, pelo o que Deus já realizou podemos afirmar que somos abençoados. Nas regiões celestiais, ou na esfera de nosso relacionamento com Cristo, podemos declarar isto. Ainda não estamos no céu, mas, estamos no Reino de Deus e nessa esfera já podemos desfrutar do melhor de Deus, aqui na terra. Você tem mendigado bênçãos?Leia, Efésios 1:3.

Deixemos de ser meninos na fé, e tomemos posse de tudo o que o Pai Eterno nos deu.

De acordo com o que lemos na Palavra, se obedecermos, se guardarmos os ensinamentos do Senhor, não precisaremos correr atrás das bênçãos, elas nos alcançarão, e estarão conosco em tudo que temos e fazemos. Dt. 28: 01-14.

 

CONCLUSÃO

 

A Palavra que é fiel, diz: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem em seu nome...” João 1:12.

Nossa posição de filhos é um privilégio que o Pai nos concede.

Somos nascidos de Deus, e, como tais, devemos reproduzir no mundo o caráter amoroso e justo de Deus. Está escrito: “Sede, pois imitadores de Deus, como filhos amados...” Ef. 5:01 O sentido da palavra imitar é: adquirir por observação nossa, e pelo trabalhar do Espírito Santo, as características de Deus.

Como uma criança imita os gestos, jeito de falar, gosto de seu pai terreno. Deus espera que façamos igual, em relação a Ele. Mesmo que não refletimos plenamente a imagem do nosso Pai, ainda! (I Jo. 3: 2) – ela de alguma forma é manifesta através do nosso comportamento numa sociedade pecaminosa, corruptível e sem padrão espiritual - como um cravo em meio ao lodo. Somos o sal da terra e sendo assim, em qualquer contexto que nos encontrarmos, iremos influenciar as atitudes, as relações, o ambiente - que será de acordo com o que cremos.

 

 Contato: (13) 9159-4001  – e-mail: bplucaseugennio@hotmail.com

 

 

         ESTE ESTUDO É PRESERVADO PELOS DIREITOS AUTORAIS: AO COPIAR, IMPRIMIR E DIVULGAR, MANTER O NOME DO AUTOR

 

 

 

A VERDADEIRA GRAÇA     -   Autor: Pr. Lucas Eugênio.

 

Texto Básico: “Mas se é por graça, já não é pelas obras: doutra maneira, a graça já não é graça.” Romanos 11:06

 

 

 

Introdução:  A Bíblia diz, e nós cremos, que a salvação é pela graça de Deus, como está escrito em Efésios 2: 8 e 9. Mas, quantos na verdade a tem vivido em sua total dimensão? Entender o que é a graça é uma coisa, outra coisa, é vive-la plenamente, o que me parece um tanto difícil para alguns segmentos cristãos. Estes acentuam o fazer, e, estabelecem uma série de exigências com as quais – dizem – o crente será salvo. Pergunto: é pela Graça ou pelas obras? A igreja de agora, está indo à contramão da igreja primitiva. Note: Quando alguns judeus tentaram impor a circuncisão aos gentios, declarando que sem ela não haveria salvação, Paulo e Barnabé resistiram, não aceitando esta forma de doutrina! Subiram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja, pelos os Apóstolos e anciãos, que deliberaram, segundo o Espírito Santo, não impor nenhum jugo ou encargo sobre os gentios, senão as coisas necessárias!(Atos 15: 18, 19, 28,29). Pedro em Atos 15: 10, diz: “Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem os nossos pais nem nós pudemos suportar"?

 

Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus, como eles também.”  A Igreja vive um retrocesso “teológico/espiritual”, quando tenta colocar itens espúrios e desnecessários no evangelho da salvação, misturando normas humanas, com  a genuína Palavra de Deus.        Estamos fugindo do que foi determinado pelo Espírito à igreja, ou por excesso de zelo ou por ignorância. Graça ou as obras, o que queremos? Doutrinas humanas ou  a doutrina de Deus? Pense com isenção, e sem preconceito.              

 

NÃO É POR OBRAS

Para que ninguém se glorie, está escrito! Se a salvação dependesse de uma conquista nossa, de nossos méritos, da nossa capacidade, bastaria um esforço maior de cada um, uma aplicação total, e pronto: a salvação estaria garantida!

 

Não é assim, ou não deveria ser assim!

 

Infelizmente, algumas denominações se acham melhores que outras - mais santas, mais dignas, mais “dentro” da Palavra...

 

Por quê? Porque acham que oram muito mais, jejuam bastante, têm mais curas, são rígidas, creem que conhecem mais a Bíblia, têm uma quantidade de cultos maior que as demais, etc. O que vemos sinceramente: obras, obras e obras!

 

Valoriza-se o fazer (às vezes sem nenhuma qualidade), em detrimento do ser. Eu não faço para ser. Eu sou. Cristo me fez, por isso faço! Fomos criados, feitos em Cristo para as boas obras. Ou seja: O que praticarmos de bom, não será por uma virtude própria ou natural, e, sim, por termos – milagrosamente, sobrenaturalmente – nascidos em Cristo: é um dom de Deus!

 

 

 

A DITADURA DOS “DEVOS”

Foi criada – por uma questão de religiosidade – uma imposição de modo de vida, um jugo absurdo e flagelante. Determinam o que se deve fazer para atingir um grau de santidade que afaste o adepto do inferno. O crente desenvolve uma mentalidade que lhe condiciona a viver uma vida de limitações e clausura, lhe afastando – muitas vezes – da família, dos amigos, da sociedade... o transforma em um verdadeiro “ET”! Não sou contra o ensino de como se viver uma vida que agrade ao Senhor. Não sou contra que se ensine sobre a santificação. Sou a favor de se mostrar, que se a pessoa verdadeiramente, por meio da fé aceitou a Jesus, como seu único e suficiente Salvador, o seu Espírito - exclusivamente o Espírito Santo, mais do que ninguém, lhe ensinará todas as coisas! Se esta nasceu de novo, viverá de acordo com as regras que norteará sua vida, dali pra frente. Pode ser que tal pessoa – por uma questão de disciplina particular – consiga praticar os ensinos, mas não o será de coração – será um dever, e não um prazer! E, viver a vida cristã é deliciosamente prazerosa.

 

 

 

NÃO É SÓ QUERER

Naturalmente, não temos como agradar a Deus. Por mais que nos esforcemos, nos empenhemos; naturalmente não dá.

 

Paulo diz: “... ao querer fazer o bem, o mal está junto a mim... tenho prazer na lei de Deus, mas vejo outra lei atuando nos meus membros”. O homem pode até querer realizar o bem, mas sozinho, sem a graça de Deus, não consegue. Leia, Rom 7: 17-23.Trata-se de uma questão inteiramente espiritual, de nascer de novo, ser uma nova criatura. Se realmente sou nascido de Deus, a natureza de Cristo foi desenvolvida em mim, me direcionando para as coisas do alto, não da terra, do Espírito, não da carne. Ainda que o pecado habite em meu corpo, com sua lei, a lei do Espírito já me livrou de seu poder. As obras da carne, do corpo, pelo Espírito foram mortificadas, por Ele vivemos em novidade de vida. Leia, Rom. 8: 9-13. Ora, se eu sou nascido de Deus, conforme lemos na I Carta de João 3: 6-9, é óbvio que irei viver de acordo com a minha nova natureza! Não sofrerei para aplicar as escrituras em meu novo viver; será um prazer que o Espírito me ajudará a desfrutar!

 

 

 

AS OBRAS DA GRAÇA DE DEUS

O evangelho, chamado institucional, extrapola, e, quer fazer algo que não é de sua competência: ensinar o homem a renunciar o pecado! Quando o que devemos fazer, é mostrar o caminho, ensinar, sim, que se deve renunciar,  abandonar o pecado, e, que para isto, Deus estabeleceu o modo e o meio: Graça e fé. Devemos aceita-las. Está escrito:

 

 

 

Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue...” Rom.3:24,25.

 

 

 

Em Tito 2: 11,12, lemos que:

 

 1) – A graça de Deus, além de nos salvar, é quem nos ensina a renunciar a impiedade e as paixões mundanas.

 

2)  - Nos ensina a viver de maneira sensata, justa e piedosa.

 

O ministério da igreja é levar estas verdades aos que estão em trevas. A igreja não salva, mas ela tem a palavra de salvação, lhe confiada por Jesus Cristo. Agora, colocar jugo, determinar quem vai e quem não vai para céu, não é sua função. Por mais santa, pura e espiritual que seja a Igreja (o corpo de Cristo), ela não pode se colocar acima da graça de Deus. Não é seu atributo julgar, avaliar e condenar ninguém!

 

Somos cristãos, e, devemos seguir as pisadas de Jesus. Ele mesmo disse: ...eu vim, não para julgar o mundo, mas salvar o mundo. João 12:47b. O nosso ministério, é o do Espírito Santo, da reconciliação, e não da condenação. Leia, II Cor. 5-

 

18,19.Somos ministros do novo concerto, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito dá vida!

 

A graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, sem discriminação, sem acepção e placas denominacionais. A verdadeira graça deve voltar para nossos púlpitos e pregações - porém não como um tesouro particular. Muitas desistências serão evitadas, quando assumirmos nossa genuína posição, e deixar a graça de Deus em seu real lugar, ao alcance de todos que querem deixar a vida de pecado e ter um encontro com Deus. Não a anulemos com nossas tradições, religiosidade e costumes, a exemplo dos fariseus, essa benção do Céu. Não aniquilemos a graça de Deus, pois Cristo não morreu em vão. (Gal.2:21). Ensinemos sobre a graça, que por sua vez ensinará o pecador a viver de maneira que agrade ao criador e Pai.

 

Não seremos nós, nem nossas denominações, que purificaremos as vidas das pessoas: é o sangue do cordeiro que purificará suas consciências das obras mortas, para servirem ao único e vivo Deus. A fé é o canal, pelo  qual as pessoas tomam posse da Salvação. A graça é a mão de Deus estendida para liberta-las da areia movediça do pecado. Quando alguém confia nessa mão, e, a segura, é resgatado da morte espiritual e levado para a rocha firme da salvação, que é Cristo.

 

 

 

CONCLUSÃO

 

A quem está cansado, sobrecarregado e oprimido, Ele ainda diz: “Vinde... e Eu vos aliviarei”. Tiremos o véu de nossos corações, para recebermos do Pai, a revelação que liberta.

 

Deixemos, enfim, a graça ser graça (vide texto básico).  A graça é libertadora, é salvadora.     Ela ensina e educa o pecador.

 

Nossa grande missão é revelá-la (jogar luz) ao mundo.

 

A igreja da graça verdadeira tem em seus membros a fidelidade a Deus, como sua grande marca.

 

 

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