
Itanhaém - SP
COMO REFLETE EM MIM O QUE EU VEJO DE MAL NAS PESSOAS?
Vivemos cercados de pessoas e, essas nos apresentam o melhor e o pior do ser humano;
Coisas positivas e negativas. Gostaríamos de viver em um mundo onde tudo funcionasse de acordo com aquilo que achamos certo, coerente e digno. Mas, não funciona assim.
Temos que nos adaptar, ou morreremos de raiva, brigando com todos e sós. (Filme Hanna).
Interessante é que micro dimensionamos o certo (positivo) das pessoas e macro dimensionamos o errado (negativo) dessas. O positivo, neste caso, não nos inspira já o negativo, neste caso, nos decepciona! Como dizem os mineiros: Uai sô!
Tanto um como o outro, possuem a capacidade de nos inspirar. Tudo depende de nosso comportamento; nossa reação!
O positivo nas pessoas, deve nos incentivar a agir de uma maneira em que seja possível ver o que de melhor um ser humano pode ser. De nos levar a prática do bem, do construtivo, do bom exemplo, que serve como referencia para quem nos segue.
Um exemplo interessante é o de Eliseu que desejou ser como Elias, e pediu que fosse ele o herdeiro do espírito profético de Elias:
Depois de atravessar, Elias disse a Eliseu: “O que posso fazer por você antes que eu seja levado para longe de você”?
Respondeu Eliseu: “Faze de mim o principal herdeiro de teu espírito profético”. (2 Reis 2:9) - (Bíblia Nova Versão Internacional-NVI)- Ou: “E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim (2 Reis 2:9) (Almeida Corrigida)
A vida e ministério de Elias serviu de incentivo a Eliseu, que seguiu dia após dia o profeta até que este foi tomado por Deus, subindo ao céu num redemoinho.
Más até que é fácil usarmos um bom exemplo, de um boa praça (isto é dos anos 60) como referencia para nós.
E o que fazemos quando nos deparamos com um exemplo negativo?
Temos algumas possibilidades de reações:
- Podemos nos decepcionar e questionar
- Soltar a língua, criticar e murmurar
- Podemos desistir de tudo e acharmos que o mundo está perdido, etc.
- Ou, podemos nos inspirar e usar o fato negativo positivamente
Vivi pequena parte de minha infância é um bairro pobrezinho de São Paulo.
Meus amigos ou conhecidos, daquela época, se perderam, posso dizer, uma boa parte.
Uns foram presos, uns fugiram e outros morreram em confronto com a polícia.
Quando eu via meus amigos “matar” aulas, eu pensava: não posso fazer isto. Quando os via pulando o muro do colégio para fumar cigarro, eu dizia: Eu não posso.
Quando entravam em confusão (brigas por território) com outros grupos, eu dizia: Não quero isto para mim. Assim é até hoje, quando me deparo com possibilidades atentam contra o meu coração cristão.
Muitas mães de colegas da minha infância choraram, e, algumas choram até hoje seus filhos que se perderam porque o mal os inspirou ao erro! Sei que alguns aceitaram Jesus na prisão e seguem suas vidas.
Um exemplo forte na Bíblia é Manassés que foi o pior Rei que Judá conheceu.
Seu filho, Amom, que o sucedeu tinha todos os exemplos ruins e suas consequências para trilhar outro caminho, e o que ele fez?
“Imitou o seu pai em tudo” (2 Reis 21:21)
Josias, seu filho reina em seu lugar, e já maduro, com plenos poderes, ordena a reforma do templo. Quando foi encontrado o Livro da Lei, que lido ao rei, fez que com que o povo influenciado por Manassés e Amom, pecasse contra Deus trazendo a ira do Senhor sobre aquele lugar, promovesse, não só a reforma material, mas, uma reforma espiritual, um avivamento, que aplacou a ira de Deus, dizendo que este rei por se humilhar, reconhecer os pecados da nação, por limpar o templo de imagens que afrontavam a Santidade de Deus, não viria a ira divina, que viria àquele lugar.
Uma atitude negativa, não influenciou Josias que agiu positivamente, promovendo a volta do verdadeiro culto a Deus em Jerusalém.
“Nem antes nem depois de Josias houve um rei como ele, que se voltasse para o Senhor de todo o coração, de toda a alma e de todas as suas forças, de acordo com toda a Lei de Moisés”. (2 Reis 23:25)
O negativo pode nos inspirar para o bem
Quando vemos algo que, achamos, não está certo e não concordamos, podemos vitimizar-nos, afastar-nos e ficar em casa.
No entanto, podemos fazer melhor. Podemos nos inspirar a fazer melhor, fazer a coisa certa, ser um agente de mudanças, pensando na geração que vêm atrás. Omissão é coisa de fracassado contumaz. Que foge quando o fogo aperta! Se permitirmos que alguém, com seus erros, de carne e osso nos faça a agir errado, o que dizermos então do Diabo?
Saul e Davi
Saul fez de tudo para acabar com a festa e a alegria de Davi. Tentou mata-lo algumas vezes. Davi fugiu perseguido por este. Davi teve oportunidade de matar àquele que se declarou seu inimigo. Não o fez, porque, mesmo Saul, não agindo como um ungido do Senhor, de fato ele o era. Davi usou fatos negativos de forma positiva, para que assim que assumisse seu trono não agisse como o seu antecessor.
Coisas negativas, não nos influenciam necessariamente negativamente.
A questão de Davi não era no que se transformara Saul, e sim de quem ele, Davi, era!
Pessoas, infelizmente, com limitações físicas, precisam do uso de muletas. Mas, o que não podemos concordar é que pessoas, fisicamente saudáveis, com razoável formação, com certa experiência na Casa de Deus, usem muletas emocionais como desculpas e se anulam e não contribuem para a melhora do povo de Deus.
Se criticam, é porque sabem o que é certo, se sabem o que certo, porque não praticam?
Toda paz.
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