Itanhaém - SP

CONSCIENTES DE NOSSAS FRAQUEZAS - Bp. Lucas Eugênio/ Abba-SP

23/06/2012 01:55

Mas Pedro declarou: "Mesmo que seja preciso que eu morra contigo, nunca te negarei". E todos os outros discípulos disseram o mesmo. (Mateus 26:35)

 

É indiscutível para mim que Pedro esta sendo muito sincero quando fez esta afirmação, acima.

O que aconteceu com ele, acontece com cada um de nós muitas vezes: Não temos consciência de nossas fraquezas ou limitações.

O alerta de Jesus a ele foi para que ele prestasse atenção nisto!

Está escrito: “Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia! (1 Coríntios 10:12)

Nossa noção em relação a nossas condições está muitas vezes equivocada.

O problema é que vemos muito mais estas limitações no outros, e muito menos em nós.

É fácil para nós, principalmente os pregadores que, e sua franca maioria, acentua muito mais os pontos negativos de personagens da bíblia, que os positivos.

Depois de mais dois mil anos, é simples falarmos de Pedro sem que vivamos a emoção daquele momento em que ele negou ao Mestre. A questão ali era espiritual, era o momento das trevas agir, a pressão era muito grande! Apesar da não consciência de Pedro em relação sua fraqueza, na verdade, menos mal, ele ficou por perto.

Só afastando-se mesmo quando viu que a morte de Jesus era irreversível!

De outra forma, negamos Jesus também

Negamos Jesus, quando não anunciamos seu Nome, por timidez ou por falta de compromisso.

O negamos quando ouvimos sua palavra pela ministração no culto e não a vivemos.

Quando nos calamos ainda que o Espírito Santo em nós, nos comove para a adoração e passivos ficamos!

Quando Ele espera que confessemos seu nome em um mundo viciado no pecado e nos omitimos.

Mas preferimos falar de Pedro; vítima da igreja omissa!

Não há como negar que o Apóstolo vacilou. Até por não querer ouvir o que Jesus lhe dizia. Mas devemos buscar uma profunda verdade, de como temos comportado diante de um mundo esperando que digamos se somos ou não seguidores do Santo Mestre?

Voltando ao tema em si, quero dizer que o descuido nosso no caso, é pelo insistente apelo nos púlpitos à igreja avançar em direção a luta de forma determinada e corajosa, sem avisar que quanto mais atacamos, devemos nos ater a nossa defesa também.

Nossos cultos são ufanistas, cheio de declarações de guerra contra o inferno, e vazio de vigilância em relação aos contra-ataques! Nós pastores temos como responsabilidade equipar o povo de Deus.

Falamos em armas de ataques com bastante animo e não das armas de defesa na mesma proporção.

O inimigo não corre pelas declarações inflamadas, e sim, através da obediência a Palavra!

Jó não sabe o que diz; não há discernimento em suas palavras’. Jó 34:35

O que diz a Palavra de Deus: “Vistam toda a armadura de Deus”. ( Efésios 6:13)

É de toda armadura, não só de algumas armas!

Fala-se muito pouco da Espada do Espírito, que é a Palavra de Deus!

Que indica uma atuação poderosa da Palavra em nossa vida pelo Espírito!

Se formos honestos em nossa avaliação pessoal veremos nossas limitações ou fraquezas e dependeremos, definitivamente, do poder de Deus; isto evitará muitas decepções e quedas.

Uma observação: Nossa conscientização não é para nos constranger e, sim, para criar a dependência maior e diária de Deus. Os heróis do passado, diz a Palavra, que das fraquezas tiraram forças!

   ...da fraqueza tiraram força, tornaram-se poderosos na batalha...

(Hebreus 11:34).

Um exemplo bíblico:

Aconteceu com o povo hebreu na batalha com Ai. Saíram como com a idéia de que ela por ser inferior a Jericó seria uma moleza. Mas, não sabiam que algo havia acontecido que gerou uma fragilidade momentânea.

Os espiões que foram fazer uma analise da cidade de Ai, viram que se tratava de uma cidade de poucos habitantes comum exercito não muito expressivo!

Vejam: tinham uma opinião em relação ao exercito que enfrentariam, mas não viam as condições espirituais. A batalha de Jericó, foi uma batalha vencida com a estratégia de Deus, foi, portanto, uma vitória sobrenatural, com lances e ações não comuns em outras batalhas!

Agora, a derrota aconteceu porque havia desobediência entre o povo e Deus falaria logo em seguida sobre isto:

“Israel pecou. Violaram a aliança que eu lhes ordenei. Eles se apossaram de coisas consagradas, roubaram-nas, esconderam-nas, e as colocaram junto de seus bens”.

Josué 7:11

Deus só estaria novamente com o povo, se o erro ou o mal  fosse destruído!

Tudo aquilo causou em Josué muita tristeza, pois ele não sabia, mas a fragilidade do povo foi manifesta.

Há momentos em que ficamos mais conscientes de nossa própria fragilidade e limitação, e nos entristecemos; talvez porque pensássemos que fôssemos mais fortes do que estamos descobrindo, de fato.

Vejo a necessidade de nos atentarmos com mais aplicação a uma busca interior e vermos como estamos de verdade. Antes de sairmos por ai arrumando briga com nosso adversário, precisamos nos voltar à prática da Palavra e vive-la intensamente em toda sua dimensão; é o que Deus espera de nós.

Mas, se não obedecerem, perecerão à espada e morrerão na ignorância.( Jó 36:12

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