DEFENDENDO NOSSAS CONQUISTAS - Bp Lucas Eugênio

“E depois dele Samá, filho de Agé, o hararita, quando os filisteus se ajuntaram numa multidão, onde havia um pedaço de terra cheio de lentilhas, e o povo fugira de diante dos filisteus. Este, pois, se pôs no meio daquele pedaço de terra, e o defendeu, e feriu os filisteus; e o SENHOR efetuou um grande livramento. Também três dos trinta chefes desceram, e no tempo da sega foram a Davi, à caverna de Adulão; e a multidão dos filisteus acampara no vale de Refaim”. (2 Samuel 23:11-13)

Neste Domingo foi este texto que o Senhor nos deu. Na verdade ele já foi muito explanado por muitos. E, um tanto comum entre os pentecostais.

Mas, na verdade, Deus falou comigo nele. Sobre a necessidade de tomarmos conta de nossas conquistas. E de como devemos estar atentos em nossa volta, pois o que conquistamos pode ser alvo de nosso adversário.

Na vida cristã nós temos duas formas de trabalhar: 1 – Somos como camponeses, semeadores ou lavradores. Neste primeiro estágio, semeamos a benção, aquilo que desejamos de Deus. Isto acontece quando oramos, fazemos campanhas, louvamos, declaramos a vitória, quando ofertamos, tudo isso é forma de semeadura; é quando falamos para o Pai, o que realmente desejamos. São atos de fé.

2 - Depois disto vem a outra forma quando cuidamos e defendemos nossas conquistas. Surge o aspecto de soldado. Defendemos com unhas e dentes, afastamos tudo o que ameaças-nos. Esta fase antecede a colheita. É quando que, se nos portarmos como, simplesmente, agricultores, não afastaremos o mal que paira sobre nossa plantação.

Este é o momento do guerreiro. Como no caso de Samá na leitura em questão, que ao ver o perigo de ser roubada ou destruída toda a plantação, em obediência a uma ordem de Davi, firmou os pés sobra o pedaço de terra e travou uma grande luta, sem deixar que o inimigo destruísse o trabalho de meses de intenso trabalho.

No vs. 13 vemos que era estava perto o tempo da colheita.

Leia (versão na Linguagem de Hoje)

“Perto do começo do tempo da colheita”...

Hora propícia para os Filisteus! O tempo de observação, do dia-a-dia, do crescimento das lentilhas acabara era a chance de atacar!

Quando isto acontece observamos algo comum até hoje: Muitos fogem! Todo mundo quer comer a lentilha, mas defende-la, poucos ou quase ninguém. Os que fugiam não estavam preocupados com outros que participaram do tempo de lançar as sementes. Nem com os que dependiam das lentilhas. Perderam a noção de valor, ou, já não valorizavam mais as coisas.

Na hora da luta, o número de soldado é insignificante. Na oração, somem. No evangelismo, não há ninguém. Na semana, na reunião de ensino, na escola dominical, a maioria está em outros lugares, com outros interesses. No dia de desfrutar a benção; vemos multidão! No churrasco, no momento de comermos o bolo, na hora “boa”, na festa... Não tem hora extra, trabalho, visitas de ultima hora, dorzinhas, comuns em outros dias; desde que haja um acontecimento de interesse pessoal.

Os que fugiam, não duvido que dissessem, isto a Samá: O cara, foge também, você vai lutar sozinho! Vai morrer, hein!

Mas, Samá ficou. Alguém precisava ficar para defender o futuro. De outra maneira, viria a fome e a miséria.

Irmãos, defender nossas conquistas é uma necessidade urgente. Pois estamos para colhê-las.

O inimigo vem para destruir nossa lavoura, para vivermos uma vida de dependência e de necessidade.

Eu digo: “Não quero isto para a minha vida”!

Sou eu quem decide não perder o que plantei. O inimigo só conseguirá alguma coisa, se eu fugir com os outros.

Se, a exemplo de Samá, eu ficar Deus operará o grande livramento. Deus fez assim ali, fará agora, sem duvidas, se nos posicionarmos em defesa da benção!

Semeamos dia após dia, e no tempo do melhor vamos entregar para o inimigo, para os filisteus modernos; de jeito nenhum.

Encerro dizendo: Revista-se das armas de Deus; defenda o que é seu e verás que o nosso Deus pode fazer coisas grandes por ti.

Está escrito: “Resisti o diabo e ele fugirá de vós”... Experimente e verás como é bom cantar a vitória!

Enquanto houver um homem de pé, Deus está disposto a realizar grande livramento!