
Itanhaém - SP
DEUS ABENÇOA, MAS COM PROPÓSITO! - Bp. Lucas Eugênio
No último domingo, nossa ministração pastoral foi sobre a benção com propósito.
Irmãos, udo o que eu digito, vem com o objetivo de despertar-nos para uma realidade espiritual bíblica. Ao orarmos para pedirmos alguma coisa – tipo de oração comum na vida da igreja hoje – e não para desenvolvimento de uma maior intimidade com Deus. E não para o desenvolvimento do caráter de Cristo, e, sim, por interesse, meramente, devemos ter uma coisa em mente:
DEUS NÃO NOS ABENÇOA POR ABENÇOAR!
Toda benção que nos advém, vem com propósitos. Mesmo que não compreendamos isso agora, por profunda contaminação mental, por um bombardeio de proposta alheias à Palavra Sagrada, isto se trata de uma verdade: DEUS NOS ABENÇOARÁ QUANDO A BENÇÃO QUE DESEJAMOS ATENDER SEU PROPÓSITO! Deus, não nos responde para mostrar-se legal. Não nos abençoa de repente, do nada ou porque foi movido em seus sentimentos paternais, e derrama todo tipo de benção sobre nós, sem que tenha um interesse por tal dádiva.
Engraçado, é notarmos que algumas pessoas oram como se Deus fosse influenciável.
Ouço orações que são verdadeiros apelos emocionais. Por exemplo: Ai meu Deusinho, me abençoa vai! Se tu não me abençoares, eu não sei não; acho que não venho mais! E chora!
Faz beicinho e imagina que assim convencerá de Deus de que se Ele não ouvir sua oração, é Ele quem perderá, por não ter o Bebe chorão na igreja!
Deus não se prende a orações emocionais! Não cede a chantagens! Deus não nos abençoa de última hora, a benção tem uma historia, um caminho, uma intenção!
NOSSA MENTALIDADE ADAMICA NOS ATRAPALHA NA COMPREENSSÃO DE VERDADES MAIS PROFUNDAS. Existe um desnível do que achamos certo e do que é realmente é certo.
“Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos”. (Isaías 55:9)
Este desnível colocado no texto bíblico, nos explica o porquê de nosso comportamento cheio de sentimento ruim diante de falta (?) de resposta de nossas orações.
Vejamos o caso do Rei Ezequias, que avisado de que morreria, chorou, lamentou, só faltou escalar as paredes para revogar o edito de Deus, que numa de suas excessões, revogou a sentença. Benção? Não!
Vejamos:
2 Reis 21
1 Manassés tinha doze anos quando começou a reinar, e reinou cinquenta e cinco anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era Hefzibá.
2 E fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme as abominações das nações que o Senhor desterrara de diante dos filhos de Israel.
3 Porque tornou a edificar os altos que Ezequias, seu pai, tinha destruído, e levantou altares a Baal, e fez uma Asera como a que fizera Acabe, rei de Israel, e adorou a todo o exército do céu, e os serviu.
4 E edificou altares na casa do Senhor, da qual o Senhor tinha dito: Em Jerusalém porei o meu nome.
5 Também edificou altares a todo o exército do céu em ambos os átrios da casa do Senhor.
6 E até fez passar seu filho pelo fogo, e usou de augúrios e de encantamentos, e instituiu adivinhos e feiticeiros; fez muito mal aos olhos do Senhor, provocando-o à ira.
7 Também pôs a imagem esculpida de Asera, que tinha feito, na casa de que o Senhor dissera a Davi e a Salomão, seu filho: Nesta casa e em Jerusalém, que escolhi dentre todas as tribos de Israel, porei o meu nome para sempre;
8 e não mais farei andar errante o pé de Israel desta terra que tenho dado a seus pais, contanto que somente tenham cuidado de fazer conforme tudo o que lhes tenho ordenado, e conforme toda a lei que Moisés, meu servo, lhes ordenou.
9 Eles, porém, não ouviram; porque Manassés de tal modo os fez errar, que fizeram pior do que as nações que o Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel
No tempo em que ele viveu como acréscimo de Deus, nasceu a peça chamada Manassés. Deus ouviu sua oração, evidentemente, para deixar o fato com o um exemplo. Muitas coisas são evitadas quando Deus não ouve algumas de nossas orações. De novo: Sem propósito Deus não atende o nosso clamor! Aqui, neste caso específico, até teve um propósito: Nos deixar uma lição básica: DEUS SABE O QUE FAZ!
O negocio é sinistro! Deus conhece nossas verdadeiras intenções: Porque eu quero aquele carro, aquela casa. Porque eu quero tal posição. Assim vai!
Pedimos algumas bençãos com desejo egoista, de uma possível humilhação ou desconfiança que passamos. Insistimos na benção para provarmos alguma coisa a alguém. Tem outra: A pessoa ria assim: Deus me abençoe para que tu porves que é o Senhor de tudo! Tá! Será que é para isso mesmo? Ou é para, semplesmente, ter o que o que tanto almeja ou capricho? O Soberano nos conhece.
Outra coisa ( a regra)
Podemos pedir, buscar, bater (na porta, não na mesa), mas, a decisão compete a Deus, de nos atender ou não.
E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos. (1 João 5:14-15)
Podemos confiar, mas, abençoar, é decisão de Deus. Ele soberano em todas as coisas. É Soberano em suas decisões, não se reporta a ninguém, nem se justifica. Faz o que lhe apraz, dentro do interesse em um plano maior, que limitados por nossa humanidade não compreendemos de momento. Está escrito, que é segundo sua vontade. Irmãos, o atender nossas orações que vêm segundo o propósito, às vezes é específico, outras vezes generalizado: Uma benção que vem para uma pessoa para atender o coletivo.
Além de a benção precisar atender um propósito de Deus ela não vem antes do tempo!
A Bíblia diz em Hebreus 4:16: “Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno.”
Então temos aí uma afirmação que seremos socorridos, sim, em tempo oportuno, ou seja, não antes do tempo! Deus não se antecipa! “Antecipar significa fazer algo ocorrer antes do tempo marcado, previsto ou oportuno”. Numa linguagem jurídica, no caso: Não há "quebra procedimental" Tudo precisa atender o interesse de Deus.
Apesar da aparente demora, devemos confiar em Deus, que, com certeza, verá o tempo melhor de fazer com sua Palavra se cumpra em nós.
“... porque há tempo para todas as coisas e tempo para toda a obra” (Ec. 3:17)
É óbvio que devemos orar, pois a oração, ao contrário do que se diz, não é só falar com Deus, é uma prova de nossa humildade. Quando oramos declaramos que dependemos Dele. Isto agrada a Deus. É como se chegássemos diante de um juiz em uma causa onde fomos prejudicados. É uma petição (A petição inicial é um mecanismo pelo qual a pessoa, denominada autor, explica para o membro do poder judiciário a origem e as razões pelas quais acredita ser titular de um determinado direito). Exige-se que haja consistência nas alegações. Na vida espiritual, é assim também. Deus é quem julga ser procedente ou não.
“Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças.” (Filipenses 4:6).
Através das orações, nós colocamos diante de Deus nossas alegações e os fundamentos espirituais, para o nosso pedido.
Segundo lemos, ainda, nos versículo acima, a oração é forma de nos livrarmos de nossa ansiedade, angustia e peso. A oração é necessária.
No entanto: (Lá vai!) Deus não nos atenderá porque precisamos! Ele nos atenderá se tal pedido atender seus propósitos! Nem tudo o que pedimos é errado; só que nem tudo o que pedimos atende as intenções de Deus!
José foi para o Egito, não de livre e espontânea vontade; foi vendido! As intenções de seus irmãos, que o venderam, eram de se livrar de um adversário! Mas, suas intenções, atendiam o propósito de Deus, que tornou um mal em benefício! Deus precisava de José lá, numa terra estranha, para preservar a vida de seu povo. Deus não foi pego de surpresa, como se não soubesse que o que ocorreria com José. (Gn. 50:20).
Jesus foi morto pelos Judeus, cuja intenção era sufocar a possibilidade de alguém, pensavam eles, se tornar um motivo para uma possível intervenção de Roma.
Este desejo atendia o propósito de Deus. Deus sabia que seria assim, por sua presciência.
Homens israelitas escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos... (Atos 2:22-23).
Ele faz que todas as coisas concorram para o bem daqueles que são chamados por Ele!
Não são campanhas intermináveis, que obrigarão Deus nos atender, e sim, seus propósitos, sua vontade e interesses.
Ore, coloca sua necessidade diante de Deus. Não desista do clamor, da busca.
Deus, segundo a Sua vontade, fará com que as bênçãos, presas em sua realidade cheguem até a nós.
Só não se esqueça de quem é o Senhor, e de quem é o servo.
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