Itanhaém - SP

Do que mais precisamos hoje?

29/09/2011 19:23

 

Bp. Lucas Eugênio

 

Falamos da necessidade de dizermos menos e fazer mais a vontade do Senhor. está escrito que nem todo o que diz Senhor, Senhor entrará no Reino do Pai, disse Jesus.

 

O cristianismo é um sistema, se é que podemos chamá-lo assim, de ação e realização. Não uma religião, se é que podemos chamá-lo assim, de contemplação e auto aperfeiçoamento.

Que irmos à igreja não adianta nada, sem estarmos acompanhados de uma atitude honesta de serviço a Deus e ao próximo.

No dia do acerto de contas, muitos serão surpreendidos com a resposta de Cristo, a tudo que foi feito aqui na terra:

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. (Mateus 7:21)

“Está escrito que o Senhor dirá, abertamente ou claramente”: ” Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade “.

 

Se o cristianismo é realização, é também realização da vontade do Senhor. Então não basta realizarmos, temos um padrão de ação correto. Muitos estão realizando muito, mas fora do propósito: ainda que sejam coisas positivas, no nosso entender.

 

Profetizar, expulsar demônios, operar milagres, é certo. Mas pode não ser da maneira certa ou verdadeira ou por motivos errados!

 

A igreja tem que estar atenta a essas coisas! Não é só fazer: mas como e porque se faz é que conta!

 

Somos seres emocionais, realizando algo espiritual, é necessário cuidado para não nos envolvermos emocionalmente com estas atividades, e perdermos, assim, o foco na espiritualidade.

Nosso culto está escrito, deve ser racional. Devemos saber o que estamos fazendo, como estamos fazendo e para quem estamos fazendo, para não corrermos o risco de no último dia ouvirmos o que não queremos! Quando sentimentos humanos envolvem-nos, o que muitas vezes toma conta de nossas reuniões, é prejudicial. Trocamos gato por lebre.                       

 

  Todo discernimento tem que ter como fonte o Espírito Santo. Todo discernimento deve ser acompanhado pela inteligência que Deus nos dá. É estranho falar deste jeito, para muita gente, mas é um fato Bíblico. O profeta Daniel, se destacou por seu caráter e inteligência; competência no que fazia. Está escrito que ele tinha um espírito excelente que o distinguia dos demais. Quando estamos envolvidos e tomados por nossas emoções, perdemos o discernimento e nossa capacitada de reflexão e avaliação é comprometida. Veremos no fim, estupefatos, como nos enganamos com alguns acontecimentos em nossa volta. Imaginávamos que fulano teria uma enorme recompensa, pois este nos passava a impressão de ser alguém tremendamente espiritual. No entanto para Deus que não se deixa enganar, tudo não passou de palha; exemplo do que é efêmero, passageiro, só funcionou aqui na terra: Deu credibilidade, cartaz, respeito e fama; mas para a eternidade, sem efeito.

 

“Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão”.   (1 Coríntios 3:14)

 

Devemos neste tempo de coisas superficiais: Cultos, mensagens, louvores, relacionamentos... Pedirmos a Deus que renove nosso entendimento, para entendermos o que está por trás de muitos trabalhos. Hoje em dia, exigir compromisso, fidelidade, interesse e amor ao que se faz para Deus em sua casa, parece que é demais. Pregarmos a volta á Palavra, e a valorização desta, é caretice. Ser sério no que se realiza para Deus, tratar seu dom com responsabilidade, parece que é querer muito. O que se quer? Que tudo é no embalo. Cada faz o que quer. É assim quer tem de ser? Pobre igreja! O que querem fazer com ela! Afinal, vale um velho ditado: Nem tudo que reluz é ouro. Tem muita madeira folheada, brilha como ouro, mas...

“A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um” . (1 Coríntios 3:13)

 

Continua...

 

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