DONS - Parte 2 ( PROFECIA ) - Bp. Lucas Eugênio

O DOM DE PROFECIA (PARTE 2)

Sigam o caminho do amor e busquem com dedicação os dons espirituais, principalmente o dom de profecia. (I Cor. 14:01)

A profecia para ser verdadeira precisa ter como a base as Santas Escrituras ou a revelação coerente com ela.

Qualquer profecia que não tem estes princípios é no mínimo equivocada.

A profecia é como fogo, é bom, precisamos dele, mas, precisa ser controlado, não sendo, ele produz um estrago muitas vezes irreversível. Aqueles que têm este dom, antes de tudo, tem que ser uma pessoa obediente, pois, ainda que comece certo, poderá de repente extrapolar no uso deste dom e por tudo a perder. Como eu disse, este dom é comparável ao fogo sem controle. Já vi dividir igrejas ou destruir, causar sérios transtornos a pastores.  O profeta precisa ser discipulado pelo seu pastor para que aprenda administrar tamanha benção, sem entrar no espirito de competição com o mesmo ou com outros que possuem outro tipo de dom, que não chame tanto atenção como este. Conforme leremos abaixo, ele deve ser entendido como uma graça de Deus, tendo em vista, servir aos demais irmãos.

“Temos diferentes dons, de acordo com a graça que nos foi dada. Se alguém tem o dom de profetizar, use-o na proporção da sua fé”. (Romanos 12:6)

Entendo: Na medida em que a minha fé cresce, serei usado mais e mais. Sendo na medida de fé, quer dizer que não algo de eu deva me orgulhar, se este dom, fica mais evidente em minha vida e ministério.

O DOM NÃO NOSSO NO SENTIDO DE POSSE, PARTICULARMENTE FALANDO.

Creio que todo tipo de dom ainda que use uma pessoa, ele é da e para a igreja. O seu possuidor não deveria desenvolver um espírito de independência.

- Quando este dom é bem ordenado, contribui para o fortalecimento da fé, do amor e da graça. Cooperando para o crescimento, com sabedoria de uma denominação -.

O que está em escrito em I Pedro, 4:10, deve ser o orientador de que possui algum tipo de dom, principalmente este:

“Cada um exerça o dom que recebeu para servir aos outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas”.

OUVIR BEM

O profeta, antes de falar, comunicar a mensagem que vem ao seu coração, deve ser alguém disposto a ouvir Deus, através de varias maneiras que Deus usa para se manifestar-se.

Desde novo tem uma máxima: Ouça o homem que ouve a Deus.

Ouvir no sentido de escutar bem, e, ainda em relação a obedecer, dar crédito ao que Deus fala por outros.

UMA MARCA DA PROFECIA É A SUA ABRANGENCIA.

Algo que eu vejo com muita preocupação, é a limitação profética, ou do profeta.

Por exemplo:

Aprendi que a profecia tem três motivos básicos:

Edificação, encorajamento e consolação, dos homens.

Para mim, quando julgo o espirito da profecia, eu analiso por este prisma. Uns só falam em exortação, em seu mais baixo sentido: Cobrança, exigências e medo. Quando o melhor sentido da palavra é oferecer o ombro, apoio, que é andar ao lado. Traduzindo para encorajamento.

Alguns profetas, para não falar a maciça maioria, usam palavras ameaçadoras não bíblicas! Lembrem-se do que eu digitei no começo: “A profecia para ser verdadeira precisa ter como a base as Santas Escrituras ou a revelação coerente com ela”.

Dizem que Deus vai levar para o leito. Que a sepultura os aguarda se não obedecer.  Que a espada já está no pescoço...

Tem profeta (?) que só cria um ambiente de medo na igreja; isto, porque, a um afastamento da Bíblia, e acaba acreditando em aberrações verbais em nome da profecia.

...mas quem profetiza edifica a igreja. (I Coríntios 14:4)

Irmãos, este dom é fundamental para a igreja, uma verdadeira benção quando disciplinado.

Não confundir com inspiração de cunho emocional, quando uma pessoa sente (?) que deve falar alguma coisa, para alegrar alguém que está passando por dificuldades, às vezes com boa intenção, mas, não menos perigosa. O julgamento da profecia é autorizado pelo Apostolo Paulo: “Tratando-se de profetas, falem dois ou três, e os outros julguem cuidadosamente o que foi dito”.  (I Coríntios 14:29)