Itanhaém - SP

ENCHENDO-NOS DO ESPÍRITO SANTO - I - Bp. Lucas Eugênio

15/03/2012 14:54

“E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração” (Efésios 5:18-19).

Uma pessoa cheia do Espírito age de maneira fora natural no que é bom. Já, uma pessoa embriagada, intoxicada com vinho age de maneira foral do natural no que é mau.

Aconteceu assim no dia de Pentecostes, quando a Igreja foi cheia do Espírito; as pessoas achavam que os apóstolos (equivocadamente) estavam bêbados, quando estavam cheios do Espírito.

Embriaguez em Éfesos

Paulo orienta a Igreja de Éfesos, quanto ao uso in discriminado desta bebida alcoólica.

Não há como dizer que seria esse um problema ordinário daquela igreja, mas, podemos dizer que era uma preocupação do apóstolo em algo deste tipo permanecer entre os salvos; vidas que, possivelmente, no passado levavam uma vida de desejos incontroláveis. O versículo dezessete (17) nos parece indicar que havia este tipo de dependência – de alguém - naquela igreja, fruto da antiga maneira de viver, e, que não coadunava agora, já despidos do velho homem com seus desejos enganosos. Se antes andavam assim no mesmo ritmo, agora deveriam se voltar com o mesmo empenho para as coisas do Espírito. Uma vez que estão em Cristo, o descontrole promovido pela embriaguez, não condizia mais com eles.

“E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente”. (Efésios 4:17).

Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; E vos renoveis no espírito da vossa mente... (Efésios 4:22-23).

O novo estilo de vida dos crentes daquela igreja não lhes permitia usufruir de itens da velha vida comprometida com a impureza.

O vinho citado por Paulo representa todo tipo de produto que leva aos mesmos resultados: Perda da vida, do respeito, da dignidade e do controle, situações comuns vistas nas vítimas da embriaguez; isto não serve para os filhos de Deus, é condenável!

 

Enchei-vos do Espírito (a melhor opção)

Assim como é facilmente notada uma pessoa embriagada, deve ser notável e reconhecida uma pessoa cheia do Espírito, em seus atos, comportamentos e reações. Uma pessoa cheia do Espírito é uma pessoa controlada por Cristo.  Nada deve ocupar este espaço, o do Espírito em nossa vida, qualquer coisa, que seja o Espírito em nosso interior, é um substituto desqualificado.

Este imperativo deve ser nosso objetivo diário. Encher-nos do espírito, quer dizer, encher-nos continuamente, nunca parar, um fluxo constante. É passivo, porque ele não nos impõe sua presença se esta não for desejada; temos que nos entregar inteiros a Ele.

Quando lemos este imperativo, devemos entender que não podemos obter mais Espírito Santo, uma vez que ou ele está ou não presente em nosso ser.  Não recebemos um “pedacinho” ou aos poucos quando nos entregamos a Ele.

Ele habita no crente em toda Sua plenitude. E para que isto se concretize Ele deve exercer um completo controle da vida que Lhe é submissa. Portanto, Encher do Espírito, é Ele ter mais e mais de nós, dia-a-dia. É criarmos uma dependência de sua presença em nossa vida.

Acho estranho ouvis certes orações, pedindo porção dobrada do Espírito, como, em interpretação duvidosa, Eliseu pediu a Elias. Não há como o Espírito estar em nós duplamente! Então, se trata de outro espírito. Outra oração que estranho é esta: “Derrama mais do Seu Espírito, Senhor”! Uai! Com o mais? Como outro derramar, se o Espírito foi derramado sobre a Igreja em Jerusalém! Cada culto, uma derramada? É o mesmo Espírito que agiu na Igreja Primitiva que age em nós hoje!

Concluindo, quero incentivar a cada um se entregar ao controle do Espírito Santo, não para obter mais Dele, mas para que Ele tenha mais de cada um, continuamente.

Pesquisar no site

Contato

Igreja Apostolica Abba Rua Trento, 31 - Belas Artes Itanhaém SP - Brasil Cep: 11740-000 13-97746413