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Itanhaém - SP
FICAI EM JERUSALÉM - Bp. Lucas Eugênio
E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que disse ele de mim ouvistes. ( Atos 1:4 )
Vou falar deste, versículo, sem adentrar, no tema comumente discorrido. Não quero, pelo menos inicialmente, falar sobre o Poder, em si. Não quero falar de línguas estranhas ou sinais e prodígios. Nem quero falar do Pentecostes. Irei resvalar algumas vezes nesse tema, mais não é o motivo deste artigo. Nada contra.
Quero falar, não da promessa, mas da espera obediente diante dos desafios para abandonarmos o franco.
A promessa existia, e seria, logo, uma realidade: “Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos terão sonhos; E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão...”. (Atos 2:16-18)
Ficar em Jerusalém, foi a determinação de Jesus, aos discípulos, antes de ser assunto ao céu.
Deveriam aguardar, apesar de tanto medo e incertezas, com tudo que estava acontecendo.
Ficar em Jerusalém, significava um tempo de espera, de algo que não sabiam o que era, mas prometido. A ordem era esperar. Deveriam estar juntos, não como antes, trancados, em um quarto com medo de Judeus, quando Jesus ali entrou, mesmo com as portas fechadas, dizendo, paz seja convosco!
Ficar em Jerusalém para serem surpreendido com o extraordinário que mudaria cada um. Que traria uma visão diferenciada e transformadora.
Portanto, deveriam ficar em Jerusalém. Mesmo com a vontade de desaparecer, de fugir daquele lugar de ameaças. Ficar, quando muitos diziam que estava acabado.
Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco (João 20:19)
Ficar ali era ficar na obediência, na Palavra, com a certeza, que apesar de tudo que dizia ao contrário, o céu iria se abrir, e o poder prometido desceria. Que poder era este? Não sabiam! Mas, ficar era necessário. Ficar em Jerusalém, é vencer a si mesmo, e ser derrotado pela soberania de Deus, que sabia que sem aquilo que viria eles não passariam de simples pescadores falando de algo sem conhecimento, comum hoje em dia. Sem ficar em Jerusalém, pregariam sem o efeito, agora conhecidos por nós. Era aceitar o plano maior do Pai.
Por um tempo Pedro não quis ficar; resolveu pescar. E, como acontece, alguns exercem influencia negativa, ele Pedro, influenciou outros, a irem pescar.
Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Dizem-lhe eles: Também nós vamos contigo. Foram, e subiram logo para o barco, e naquela noite nada apanharam. (João 21:3).
Vivemos, às vezes, ou, muitas vezes, no limite. Pressionados pela palavra de promessa, e, por duvidas e vontades, de agir, por acharmos alto o risco da espera!
Queremos voltar à zona do (do aparente) conforto, onde, nos parece, que temos o controle da situação. Mas, assim, como os discípulos, devemos ficar em nossa Jerusalém, lugar da obediência. O esperado, por ter sido prometido, ao mesmo tempo inesperado, por não sabermos o que é exatamente, virá, e receberemos se estivermos no lugar indicado por nosso Senhor.
O que ia acontecer, não seria vivido em outro lugar, a não ser em Jerusalém. Em outro endereço. Um grupo poderia estar em oração, jejum de vinte uns dias, pulando, escorregando... Nada aconteceria, porque a ordem era em Jerusalém, para aqueles escolhidos do Senhor, que começariam uma revolução espiritual; colocariam o mundo religioso de cabeça para baixo. Seria em Jerusalém, não por uma questão mística, mas porque se tratava de um lugar importante em sua localização histórica para a humanidade:
...e o grande ponto de encontro de importantes corredores leste-oeste, norte-sul. De fato, desde os tempos das civilizações mais primitivas da Palestina, Jerusalém tem sido a parte mais importante e inseparável da Palestina. Assim, quem quer que controle Jerusalém fica numa posição de dominação sobre a Palestina. Nela localiza-se a raiz da turbulenta e conflituosa história da cidade de Jerusalém. ( Mahdi Abdul Hagi)
Espiritualmente, foi de grande interesse para Deus, ter Jerusalém, como a o local de onde sairiam os grandes missionários que levariam sua mensagem de libertação. Trata-se de um lugar conhecido como o centro do mundo!
Seus discípulos lhe obedeceram. Um grupo de pessoas até então, desconsiderado que para os líderes fariseus, pessoas sem cultura, desde então, de posse de uma autoridade concedida pelo Espírito santo, chocariam os entendidos na Lei, com uma mensagem que não se resumia em palavras, mas em demonstração de virtude e poder: Curas, ressurreição e fatos sobrenaturais, foram as credenciais desses homens.
Logo após o evento prometido, na primeira oportunidade, em nome de Jesus, ordenaram à um paralítico que andasse, e, este andou!( Atos 3:6-9)
Tudo porque ficaram na posição exigida pelo Senhor.
Quanta diferença. Se antes da descida da promessa, houvessem acontecido as ameaças dos religiosos, os Apóstolos jamais falariam assim: “Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. (Atos 5:29)
Açoitados, se alegram por serem considerados dignos de padecerem afrontas no nome de Jesus.
Tido isto, por permanecerem em Jerusalém, esperando o inimaginável, até então. Por acatar a ordem do Grande Mestre, Jesus, que não lhes decepcionou, mandando o que João havia dito: E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo. ( João 1:33)
Irmãos, ficar em Jerusalém, é ficar na dependência, é ficar no Senhor, a espera do que Ele tem para cada um de nós.
Aconteça o que acontecer; fique em Jerusalém!
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