Itanhaém - SP

FOMOS FEITOS BONS! Bp Lucas Eugênio

06/12/2012 10:20

“E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom”. (Gênesis 1:31)

Ministrando em uma igreja, eu disse: O que está escrito no versículo acima, dentro de nosso contexto, hoje em dia, parece que estamos fora da realidade divina.  Tudo o que Deus faz, faz bem. Nada do que vemos acontecer hoje: nossas deficiências, erros de comportamento, por exemplo, nada disso veio do projeto primordial de Deus.

Nossos defeitos, do mais simples ao mais complicado e constrangedor, não são falhas de fabricação, somos nós, que ao desrespeitarmos a Santa Palavra, os criamos e desenvolvemos.                                                                                                                                                                            

Existe um caminho certo, propósitos dignos, que agradam a Deus, mas, nem sempre estamos dispostos a seguir este caminho – realizamos propósitos certos, a maneira errada, porque feitos santos, nos tornamos profano; desviando-nos dos interesses do Pai.

Podemos, em Deus, nesta vivencia na terra, despertarmos o melhor de Deus em nosso interior, que se completaria, lógico, só na eternidade. Mas podemos, com a ajuda de Deus, desde já, buscar aquilo que Deus viu em nós, após nossa formação: O bom! Salomão nos diz que o nosso problema foi que, quando retos, buscamos muitas astúcias (negativas) - Do Latim ASTUTIA, “trapaça, armadilha, logro”.

"Eis o que tão-somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias" (Eclesiastes 7:29).

Fomos criados com potencialidades que nos permitiriam a andar da forma como fomos criados: Reto!s Por que não dizer: Direito. Nosso Senhor coroou toda criação com a formação do ser humano. Ele então disse que tudo havia ficado bom! Não fomos formados com restos de materiais, não somos produtos de sucatas da terra. Somos a criação do Criador; o ato de Sua maior inspiração. Somos em termos de obra, perfeitos, sem falta de nenhuma – somos uma peça complexa, mas completa das mãos divinas.

O que nos tornamos - não o que somos originalmente, é por usarmos nossa inteligência a nosso serviço, nos distanciando da razão de sermos. Tudo o que acontece de ruim de forma coletiva ou individual, tem um motivo: Nossa interferência na obra de Deus (nós mesmos).

              Não posso não pecar, dizem! Mas eu posso não pecar, mesmo querendo pecar! Depende de se estamos nos controle ou o Espírito santo! O pecado torna-se, assim, um erro não desejado como regra, mas um erro por exceção!

Se algo está errado em nossa vida, é resultado, irremediavelmente, de outro erro.

                           “O que o homem semear ele colherá; é uma lei”!

Então, não deveríamos consertar o erro, errando! Mas, é o que ocorre, neste caso, entre os cristãos! Quando nos desvencilhamos de Deus, somos motivados pelo o erro de acharmos que podemos fazer melhor, ou, que desta fez, acertaremos! Viramos - outrora a gloria da criação - um monte de remendos. Mesmo que esses remendos venham de retalhos novos. O Mestre nos disse que não se coloca remendo novo em pano velho! (Mateus 9.16,17).

Concluo que não dar para vivermos de remendos. Devemos buscar uma transformação completa e irrestrita, sem deixarmos nada de nossa vida fora deste processo. O que somos, na verdade, não o somos exteriormente, nossa forma social, e, sim, somos interiormente, no espírito, que segundo a teologia paulina, se renova dia após dia: “Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia” (II Co 4:16).

O que Deus veio restaurar através do Filho, é este homem interior, o espírito deste, uma vez que a carne, nem terá serventia no Tabernáculo Celestial. No corpo podemos trazer as marcas do pecado, mas, este ficará sob a terra, ao ressurgirmos para a eternidade com um corpo glorioso.

No Éden, o homem era um sol resplendente, cheio de vida, calor e belo. Mas sobre ele, veio a densa nuvem do pecado, que retém seus raios e esconde sua vida. Mas, eu creio, que em relação aos escolhidos, aqueles que foram tirados das trevas (Col 1:13), não estão, agora, sob a escuridão, já podem resplandecer como luzes no mundo, iluminando, por Cristo, os corações com a palavra da graça libertadora.

“Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz”

(Efésios 5:8)

Sei, e ninguém me remova desta idéia, que, mesmo não recuperando o estado original, plenamente, podemos viver num nível aceitável a Deus, enquanto aqui estivermos.

Ao me olharem, outras pessoas poderão dizer: “Não vejo nada de bom nele! É verdade! Mas, não conto com a compreensão destas, e sim, com a misericórdia de Cristo. É para Ele que sou quem eu busco ser! Minha busca é agradá-lo! Dar espaço em minha vida para que Ele seja o Senhor absoluto de tudo em mim. Espaço que foi perdido no Éden. Naquele éden não viverei, ninguém viverá, mas, há outro Éden, a Igreja, onde Deus encontra lugar para comunhão com seus escolhidos. Onde Ele fala, desenvolve Sua vida. Onde Ele reina! Nesta condição podemos acertar, embora tendo vocação para o desacerto!

Ou seja: Somos agora libertos, capacitados a escolher a coisa certa. Fazer o que é certo. Andar no caminho certo. Devemos Obedecer ao que nos diz a Palavra, agirmos da maneira certa, como se não houvesse pecado no mundo, porque é assim,

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