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Itanhaém - SP
JESUS SABE O QUE É SER GENTE! - Bp Lucas Eugênio
Espero que todos compreendam o que Deus está nos trazendo nesta hora. Sei que um ministério que preza por buscar a Palavra de entendimento, muitas vezes será entendido de maneira equivocada. Não será um ambiente de multidão, uma vez, que muitos estão buscando o fast food da fé. Precisam de ver artes cênicas, artimanhas e marabalísmo, para acreditarem que Deus está em um determinado lugar. Vejo que não estão busacndo a vida eterna, e sim, as bençãos temporais; que se resumem a esta vida.
Lendo a Bíblia, veio este tema ao meu coração, e que já tenho cuado aos poucos e compartilhado com alguns irmãos.
Jesus se fez homem, não só para morrer na cruz e nos salvar – este foi seu principal motivo; mas não o único, eu creio.
Chegando a plenitude dos tempos, quando as promessas, a palavra e os propósitos do Eterno haviam de se cumprir, um novo padrão de relacionamento com homem se inauguraria: Deus não só comunicaria com os homens externamente, audivelmente, como acontecera tantas vezes, ou através dos profetas, pessoas escolhidas para tal ministério, mas Ele viria para dentro de vidas escolhidas.
O Espírito da verdade viria com etse outro modo de Deus se comunicar com sua criação-mor, e habitaria nela. Deus haveria de governar os seus a partir do interior de cada vida.
“O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós”. (João 14:17)
Deus agiria agora pelo Filho, através do Espírito Santo, morando no ser humano salvo.
O relacionamento perdido pelo homem no Éden, seria desenvolvido, agora, de forma mais íntima e direta. Esta nova criação, o homem criado, não pela vontade humana, mas por uma nova geração espiritual, pela vontade de Deus, seria o ambiente propício para Deus agir e se expressar e se comunicar com a gloria de Sua criação.
Ouso dizer, não se assuste ao ler, que o homem da nova criação, o nascido de novo, pela ressurreição espiritual, um ato soberano de Deus, é uma forma de o Criador recomeçar o seu relacionamento com os, antes, frutos da queda. Ousarei mais ainda, dizendo que nesta nova criação, Deus age como se o homem nunca houvera existido: Chamo de “o oitavo dia da criação”!
Leia: “Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas”. (Tiago 1:18)
O “oitavo dia da criação”, tem seu início no batismo de Jesus, e culmina em sua ressureição; somos com isto primícias!
No batismo, Jesus, assume diante de João Batista, da geração sacerdotal, filho de Zacarias e Isabel, da linhagem de Arão, portanto - o representante dos antigos sacerdotes- os nossos pecados, e, num enterro simbólico, sela sob as águas os nossos pecados e lava-nos dos mesmos, indo depois para cruz, pagar o preço da justiça de Deus.
É desta forma quer tudo, realmente, se faz novo, sem resquício da antiga vida de pecado, por isso, sem relacionamento com Deus.
“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. (II Cor. 5:17)
Só através de uma transformação radical e abrangente, podemos dizer que as coisas velhas passaram, sem nenhuma dúvida.
Um novo povo, para uma nova terra, um novo céu!
“E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram”... ( Ap. 21:01)
Voltando a abordagem inicial, Jesus ao vir a terra e habitar entre os humanos, veio também com o propósito de conhecer seus limites (dos humanos).
Veio saber o que é ser gente como nós!
O que é viver num mundo tomado pelos “adãos”.
Como entendê-los enquanto Deus, Santo e impecável. Como os suportar e os salvar? Como se relacionar, sem que agisse numa reação de Sua santidade, aos erros daqueles, com ira e fulminá-los?
Jesus era o Deus fazendo-se humano, com toda viver toda a complexidade da vida na terra, para da experiência no mundo dos homens, compreendê-los, a fim de ser seu Salvador.
Jesus em sua vida entre nós despiu-se de suas prerrogativas divinas e eternas ( provisoriamente a morte teve poder sobre Ele), abrindo mão do direito, embora sendo Deus, de facilitar seu vivencia na terra. Ele foi ao limite nessa Sua missão terrenal, para assimilar nosso comportamento e restrições.
Como Deus, sem saber o que era esgotar suas energias na luta, na resistência ao pecado, dificilmente seria o nosso mediador. Sem sentir, na própria carne, a dor da traição, do abandono, da solidão; como interceder pelos seres humanos? Sem viver a vontade de desistir, de ir embora, de largar tudo, de viver o GETSEMANI nosso de cada dia; como usar de misericórdia em nossas fraquezas, como se compadecer? Sem nunca ser tentado, como saber o que é estar prestes ou até cair – no nosso caso – como ter paciência, nas quedas, tropeços e arranhões da humanidade? Como compreender nossas iras sem sem ter a possibilidade de irar-se, revoltar-se contra os erros!
“Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados”. (Hebreus 2:18)
Assim ele pode ser o que é para nós, aquele que evita na intercessão, que Deus haja com justiça contra um mundo cada vez mais perdido. Imagino que todas as vezes que Deus se levanta para nos destruir, Jesus, se posiciona, dizendo: “O sei o que eles passam, eu fui um deles!”.
“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado”.( Hebreus 4:15)
Então, Jesus veio ser o Cristo de Deus, o Filho do homem, se ambientou, conheceu de perto as impossibilidades humanas, suas fragilidades e as consequências que estes seres terrenos trazem da cultura adâmica. Está escrito, acredite, depois leremos, que Ele em tudo foi semelhantes aos, que o escritor de Aos Hebreus, chama de seus irmãos!
“Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos”...(Hebreus 2:11)
Jesus participou ou viveu as mesmas coisas, que qualquer homem vive. Por isso, são os homens compreendidos por Ele. Olhamos muitos e concluímos que esses não são dignos do amor de Deus. Não é assim que Deus nos vê! Quando eu olho pra alguém, comparando-o com outros, a meu ver, melhores, raciocino: "Este não tem nada de Deus". Não é assim que Deus nos vê: Ele nos vê, como o Filho lhe mostra! Compreendes? Ele nos vê através do filho, portanto, santos e perfeitos. Para a desgraça de alguns, pseudopuritanos, é assim que ele nos enxerga no Filho: Uma obra perfeita e completa.
“E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo”...
(Hebreus 2:14)
Jesus veio realizar a obra completa experimentando a vida na perspectiva humana, a fim de redimi-la e compatibilizá-la a vontade do Pai.Veio para saber o que era ser homem, humano, gente!
Obs. Você, leitor, só vai compreender o que foi passado aqui, se buscar a mente renovada e liberta da legalidade religiosa.
“Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos”... (Efésios 1:18)
Aos da graça, paz.
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