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Itanhaém - SP
NÃO SOU MISERÁVEL - Bp. Lucas Eugênio
Ouvi um louvor (?) que em uma parte da letra o autor dizia-se, um miserável pecador!
Eu pensei: Dio santo! Como um cristão vivendo no tempo da graça, faz tal afirmação e acha que isto é sinal de humildade!
No nosso dicionário, língua portuguesa, o termo quer dizer alguém, desprovido de recursos, que vive em extrema pobreza. Ou ainda: Uma pessoa perversa, infeliz, desgraçada, infame e indigente! Diga-me: É assim que você, salvo em Cristo, se vê?
A questão é: Nós somos ou fomos miseráveis pecadores? Qual a nossa posição, em Cristo, agora? O que a Bíblia nos fala da nossa atual condição diante de Deus; como Ele nos vê?
Existe, na verdade, um antes e um depois!
Antes:
“Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando naqueles que vivem na desobediência. Anteriormente, todos nós também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos. Como os outros, éramos por natureza merecedores da ira”. (Efésios 2:1-3)
Agora:
“Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos”. Deus nos ressuscitou com Cristo e com ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus, para mostrar, nas eras que hão de vir, a incomparável riqueza de sua graça, demonstrada em sua bondade para conosco em Cristo Jesus. Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus;
não por obras, para que ninguém se glorie”.(Efésios 2:4-9)
Notemos que houve uma mudança radical na forma de Deus nos olhar!
Somos salvos, num ato de um Deus rico em misericórdia, por sua graça, da miserabilidade do pecado, da nefasta manifestação adâmica em nosso interior, nos levando a uma condição decaída diante de Deus!
A Bíblia diz que espiritualmente, nós ressuscitamos com Cristo, para uma qualidade de vida superior àquela que herdamos do pai da raça humana! Diz ainda, que estamos assentados nos lugares celestiais, em Cristo Jesus. Isto mostra que saímos do controle da natureza caída, num ambiente terrenal, para uma vida dominada pelo Espírito Santo, no ambiente, ainda que na terra, celestial! Nossos pés tocam a terra, entretanto, nossos corações são tocados e dominados pelo celestial!
Esta é a ideia, que nos passa o Apóstolo Paulo, em sua carta aos Colossenses, 3;01:
“Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus”.
Vivemos hoje na terra sob a influência da vida celestial!
Alguém pode usar o que Paulo fala em Romanos 7, 29, que afirma: “Miserável homem eu que sou”! (Romanos 7:24)
Quando o apóstolo usa esta palavra miserável, devemos entender que ele fala do homem, que sem a Lei, pecava, não ele, o ser humano, quando não havia, muitos anos antes, o mandamento trazido por Moisés.
É só lermos os versículos, 4,5,6, onde Paulo, uso o pronome nós, para entendermos que ele usa o “eu” de forma figurada! Ele, então, não se identifica como um miserável pecador, pois isto comprometeria todo seu ensino!
A Palavra de Deus, diz algo contrario a este tipo de colocação! Por exemplo: “Ele se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para si mesmo um povo particularmente seu, dedicado à prática de boas obras. (Tito 2:14)
A Bíblia, assim nos ensina que somos especiais, purificados e propriedade exclusiva de Cristo!
Jesus não tem lixos, infames, miseráveis como sua possessão peculiar!
Paulo completa dizendo a Tito, que era isso que ele devia ensinar! É o que devemos ensinar também!
Nós não devemos assumir uma situação diferente daquela que a Bíblia nos afirma! Nem como licença poética! Não transformemos a licença em libertinagem poética!
Chamo isto, e, já escrevi sobre isto, é só procurar aqui neste site de síndrome de escravidão! Este tipo de auto- desmerecimento, é uma afronta ao que Deus fez por nós!
Lembremo-nos do irmão mais velho da parábola do Filho Pródigo. Que embora fosse filho, sentia-se um escravo.
Olha que ele disse ao pai, ao não querer participar da festa que este promovia pela volta do filho mais novo: “ ...todos esses anos tenho trabalhado como um escravo ao teu serviço e nunca desobedeci às tuas ordens. Mas tu nunca me deste nem um cabrito para eu festejar com os meus amigos. (Lucas 15:29)
É este comportamento que vemos em alguns cristãos; se é que podemos chama-los assim!
Temos que fazer de nossa vida um louvor, exaltar a Deus nos identificando como vidas libertas, onde o pecado não domina mais. A obra de Cristo foi perfeita, a ponto de podemos afirmar, sem medo de cometermos heresia, que somo filhos de Deus! Que não pecamos como os demais, no mundo, se Deus. O pecado é real, não podemos desconhecer sua atualidade.
No entanto, devemos nos ver como a Bíblia nos mostra:
“Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: que fôssemos chamados filhos de Deus, o que de fato somos! Por isso o mundo não nos conhece, porque não o conheceu. (1 João 3:1)
Ainda que o pecado exista em nós, nós não o fazemos uma prática, e, sim, como uma exceção em nossa vida.
“Todo aquele que é nascido de Deus não pratica o pecado, porque a semente de Deus permanece nele; ele não pode estar no pecado, porque é nascido de Deus”. (1 João 3:9)
É o que a Palavra diz, é o que eu creio!
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