Itanhaém - SP
O PECADO DOS PECADOS - Bp. Lucas Eugênio
Estamos no mundo, e nele estamos sujeitos a uma série de ameaças à nossa santidade.
Embora, já não pequemos mais como outrora, uma vez que o pecado já não nos domina mais, como salvos, temos atos de pecados: Quando o pecado é uma exceção, não regra.
“Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado; pois quem morreu, foi justificado do pecado”. (Romanos 6:6-7)
O pecado que recebemos como herança adâmica, presente ainda nos filhos de Adão, não tem mais controle em nossa vida, agora salva pela graça. Quando cito o pecado no singular, refiro-me à natureza pecaminosa, princípio, raiz e não o ato ou a conseqüência do Pecado dos pecados. Este tem muitas formas e maneira de atuar. Em nossa vida ressuscitada com Cristo ressuscitado, ele, o pecado, causa, perdeu o acesso.
Como está escrito, dentro dessas condições, o filho de Deus, Dele nascido, não peca mais. Agora nós somos de Cristo, resultado da semente incorruptível. A semente de Adão, ainda que presente em nossa natureza pecaminosa, não é cuidada, e assim, ela perde, aos poucos, o poder de gerar seus frutos de pecado. A Bíblia diz: “Todo aquele que é nascido de Deus não pratica o pecado, porque a semente de Deus permanece nele; ele não pode estar no pecado, porque é nascido de Deus”. (1 João 3:9 ).
Por estarmos no corpo natural ainda, cometemos, como salvos, o que eu já disse, atos de pecado, até de forma consciente e não incontrolável, mas, hábitos de pecado não mais. Não vivemos na prática pecaminosa, comum ás pessoas que não nasceram de novo.
O fruto desta semente, que lemos no versículo acima, é para Deus, pois pertencemos a Cristo agora. Todo nosso fruto é para santificação e para glorificarmos à Deus.
Assim, meus irmãos, vocês também morreram para a lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerem a outro, àquele que ressuscitou dos mortos, a fim de que venhamos a dar fruto para Deus.(Romanos 7:4)
Há outra forma de pecado, que eu chamo de obras da carne. Diferente dos atos, dos quais temos consciência, as obras da carne agem em no velho homem, tendo respostas na vida externa. Um salvo não vive esta experiência, uma vez que deve andar no Espírito.
“Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem, de acordo com o Espírito, tem a mente voltada para o que o Espírito deseja”. (Romanos 8:5)
As obras da carne envolvem vícios sexuais, religiosos, emocionais e de personalidade.
Vejam:
“Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes...”
(Gálatas 5:19-21)
Infelizmente, muitos desses itens, vemos em nosso meio, o cristão. Ou seja, as obras da carne têm encontrado espaço na vida da igreja, sinal de que há uma grande libertação a ser operada em nosso meio, um verdadeiro avivamento espiritual, não emocional, comum hoje em dia.
O alerta do Cap. 5(cinco), vers. 16(dezesseis) precisa ser compreendido por nós: Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne.
Na prática de pecado, no hábito, não vivemos mais. Está escrito: “Todo aquele que é nascido de Deus não pratica o pecado, porque a semente de Deus permanece nele; ele não pode estar no pecado, porque é nascido de Deus”. (I João 3:09). Quem vive na prática, são aqueles que praticam a injustiça, são, portanto, filhos do diabo. “Desta forma sabemos quem são os filhos de Deus e quem são os filhos do diabo: quem não pratica a justiça não procede de Deus; e também quem não ama seu irmão. (I João 3:10).
"Vocês pertencem ao pai de vocês, o diabo, e querem realizar o desejo dele “ (João 8:44)
Por mais duro que seja afirmar isto, se trata, porém, de uma verdade. Aqueles que vivem a satisfazer o desejo do pecado fazem algo próprio de quem não submeteu a vida à Deus. Estão sob a escravidão maligna e alheio a graça de Deus. Não dão resposta ao apelo da Igreja, que constantemente se reúne para indicar o caminho. Fazem algo que o diabo faz desde início.
“Aquele que pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vem pecando desde o princípio. Para isso o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do diabo”. ( I João 3:08)
Então, até agora, falamos do Pecado como Ato, como Carne e como Prática. Agora vamos falar do pecadão! Muitos dizem que não há pecadinho e pecadão, na verdade há sim. A Bíblia faz diferença entre pecados, conforme estudamos até agora. E mais, ela fala que há pecado venial (termo mais usado pela Igreja Católica) e pecado para morte (ou mortal). Se existe um menos grave e outro bem grave, há no mínimo pecado de primeiro e segundo grau!
Leiam: “Toda injustiça é pecado, mas há pecado que não leva à morte. (1 João 5:17)
O Apostolo sugere que nem oremos pelos que tal pecado cometem - Pois a morte, parece-me, que é inevitável. Há muitas controversias sobre que pecado tão grave é este. E, vou botar mais lenha nesta fogueira:
Uns dizem, alguns teologos, afirmam que o pecado para a morte é a blasfemia contra o Espírito Santo: “Por esse motivo eu lhes digo: todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada”. ( Mateus 12:31)
Tenho convicção de que o pecado para morte, tem sua origem em Adão.
Quando Deus lhe ordenou que não começa o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque morreria. E o que o fez querer o fruto oferecido por Eva, em nome da serpente? O desejo despertado pela serpente de que seria igual a Deus. A vontade de ser e ter mais do que Deus lhe oferecia! Um novo deus, se existisse, faria de Deus um ser, um Deus mentiroso, nada onipotente. Então, para mim, o homem peca para morte, quando descarta Deus. Quando em sua prepotencia quer se igualar à Deus. Faz do Criador um Deus desnecessário, uma vez que aventa a possibilidade de existir outro da mesma natureza!
Este é o grande pecado, gerado pela malignidade, colocando o ser humano criado com amor em oposição ao Seu Mentor. O pecado que gerou a morte, a primeira morte, a espiritual, foi o querer independer de Deus. O homem peca para morrer, quando se acha igual a Deus. E, o afronta consciente e deliberadamente. Toma conhecimento das coisas espirituais mas cede ao encanto serpentico, que incute em sua mente, que é possível viver sem a existencia de Deus, o que dá a pretensão à este homem de ser seu proprio deus!
“Se continuarmos a pecar deliberadamente depois que recebemos o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados, mas tão-somente uma terrível expectativa de juízo e de fogo intenso que consumirá os inimigos de Deus”. (Hebreus 10:26-27)
O homem na ânsia de ser deus torna-se inimigo do Deus verdadeiro; portanto, serpentizado!
O que lhe resta? A morte! Morte esta, já experimentada pelo inimigo de nossas vidas, que irremediadamente está em condenação definitiva; eterna!
Cuidado irmãos, para que nenhum de vocês tenha coração perverso e incrédulo, que se afaste do Deus vivo.
A palavra certa para encerrar é esta: Vigilância, uma vez que temos um adversário que deseja dar-nos o mesmo fim que Deus lhe deu, quando desejou ser igual a Deus provocando a rebelião celestial, tendo como castigo a expulsão (morte) da presença de Deus, com os anjos que o seguiram. O princípio é mesmo: Desenvolver em nosso pensamento de um Deus não é suficiente!
Como combater isto tudo?
“Pelo contrário, encorajem-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama "hoje", de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado...” (Hebreus 3:12-13
Este é para mim o pecado dos pecados!
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