Itanhaém - SP
O QUE É QUE NOS CONTAMINA - Bp. Lucas Eugênio - Abba/Sp
“O que entra pela boca não torna o homem ‘impuro’; mas o que sai de sua boca, isto o torna ‘impuro’”. (Mateus 15:11)
Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e são essas que tornam o homem ‘impuro’. (Mateus 15:18)
Não há nada que venha de fora, que possa piorar a condição interna do ser humano.
A impureza é intrínseca ao homem, faz parte de sua de sua vida; é herança adâmica.
Os religiosos da época de Jesus, estavam dando muito valor á um ritual de purificação que resolvia uma questão exterior e que deixava o interior intacto.
A raiz do problema era o coração, o que não entendiam:
Pois do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias.
Isto tudo está lá dentro, queiram ou não os “mais crentes”. Somos, naturalmente, um poço de águas contaminadas, e não é uma mão lavada que vai mudar este estado.
Jesus não prega o conformismo, aceitar sem reagir tudo como estava, e sim, uma reflexão da real condição humana, de que o todo precisaria do mesmo cuidado mostrado em um detalhe que preocupava os fariseus. Só quando isto acontecesse, é, que poderiam, podemos dizer, fazer a manutenção diária:Respondeu Jesus: " Quem já se banhou precisa apenas lavar os pés; todo o seu corpo está limpo. Vocês estão limpos, mas nem todos".
João 13:10. Quando já se passou pelo processo de purificação no todo, nos resta só nos manter limpo através de um lavar diário.
Como somos limpos? Pela Palavra: " Vocês já estão limpos, pela palavra que lhes tenho falado. (João 15:3)
Os camaradas se preocupavam com coisas pequenas e perdiam a dimensão das maiores.
“Vocês coam um mosquito e engolem um camelo”. (Mateus 23:24)
É, Aquele que estava li diante deles, tinha a verdadeira libertação, do mal, que aparentemente eles temiam. É assim.
Em tempo de demonstração de santidade, não de vida santa, quando muitos estão apegados a detalhes insignificantes para Deus, mas, poderosos (detalhes) suficientemente para desunir, complicar a relação interdenominacional, para segregar um grupo isola-lo em um gueto religioso; a mensagem do Cristo Bendito precisa voltar para a agenda da Igreja:
Não é a novidade, e sim, o que está envelhecido em nosso interior que nos separa da vida que agrada a Deus.
Nosso olhar precisa deixar de ser (só) generoso conosco mesmos e voltar-se generosamente para a pessoa ao nosso lado, e vê-la como uma vítima de Adão, assim, alvo da Graça de Deus.
Pessoas estão “dando uma” de mais espiritual, quando deveriam “dar uma” de Cristo, ungidos para cumprir uma missão que passa por atitude de misericordia, amor e íntima compaixão,e deixarem se guiarem pelo o que se vê. Quem sabe assim se cumpriria o conselho paulino: “Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados” (Efésios 5:01). Necessitamos trazer para nosso viver as caraterísticas de Cristo, como um filho traz de seu pai.
Paulo em 2 Coríntios disse que o exterior se desgasta e na mesma medida o interior se renova.(4:16). O que é externo sofre com a ação do tempo. A religião de coisas exteriores vai se gastando, se deteriorando irremediavelmente, enquanto aquela que busca um movimento de transformação, do que não é visto, de repente, mas com o passar dos dias, vai se renovando no pleno conhecimento de Cristo.
Na minha juventude, eu ouvia muito que a minha igreja era de portas largas, por não aceitar a imposição de costumes europeus, de gente de outra natureza e comportamento. Eu tomei prejuízo por ser desta posição; em não pautar o ministério recebido de Cristo, com temas seriam ultrapassados com o tempo e com o uso. mas antes que me perdesse no sentimento de vitimização, usei a receita Paulina:
Dei-lhes leite, e não alimento sólido, pois vocês não estavam em condições de recebê-lo. (1 Coríntios 3:2)
Ao mesmo tempo em que eu resistia, eu entendia, se tratarem aqueles que me viam sem o olhar generoso, de meninos (homens não desenvolvidos pela Palavra, pelo tempo), e que eu deveria respeitá-los, por isso. Alguns, hoje eu vejo, já com seus cabelos brancos, mudaram o jeito, e, são homens crescidos na fé. São mais tolerantes, benignos e perdoadores. Suportam um alimento sólido; não só leite.
Este foi a questão levantada em Hebreus 5:12-14, em relação a muitos que já deveriam estar em outro patamar, continuavam gatinhando, ou derrapando nos rudimentos doutrinários.
“De fato, embora a esta altura já devessem ser mestres, vocês precisam de alguém que lhes ensine novamente os princípios elementares da palavra de Deus. Estão precisando de leite, e não de alimento sólido”! (Hebreus 5:12). É assim, não saem do B A BA. Lembram-se da cartilha, Caminho Suave? É.
E mais: “Mas o alimento sólido é para os adultos, os quais, pelo exercício constante, tornaram-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal”. (Hebreus 5:14)
Os fariseus da época de Cristo eram assim: Viviam preocupados com coisas de menor importância, e, não viam o abismo criado entre o queriam e a vontade de Deus! Cristo era o novo de Deus, que trouxe o novo para o homem: Novo na forma de Deus se relacionar com seu povo. O Novo Pacto, agora no poder da ressureição, que criaria um novo homem em santidade e justiça. Um novo caminho e vivo caminho, construido na cruz. Eles interessados no jeito antigo de julgar as pessoas, de afastar as pessoas do culto a Deus. No modo antigo de descriminar os miseráveis e desvalidos. No velho templo, quando o que Deus queria adoradores em espírito e verdade. Tem gente assim ainda. Não entendem quando se é nova criatura interiormente, isto repercutirá na vida exteriormente, sem o mínimo esforço e sem o ritualísmo que nos engessa.
Voltando ao começo, precisamos, conforme se lê abaixo, nos revestir do novo e jogar fora as coisas velhas, de um antigo comportamento, e experimentarmos as novidades da graça. Parar de tropeçar em coisas insignificantes e firmar a vida na rocha segura; podendo vir o que vier: Tempestades, chuvas, tsunamis... Nada nos abalará.
O evangelho da graça é isto: Nos visita interiormente, no porão de nossas vidas, descartando o imundo, o que não presta, e libera uma vida nova que nos leva para novos interesses, fazendo que saia de nossa boca palavras que testificam a mudança de interesse interior. Num processo simultâneo, quando recemos a graça de Deus, morremos e ressucitamos. Nossa vida, antes, exposta à uma série de influencias, já não se curva mais aos interesses da carne, da nossa velha natureza. Nossa vida, agora, está sobre a proteção divina, debaixo de Sua cobertura.
Diz a Santa Escritura:
" Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.
Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.(Colossenses 3:1-3)
Não somos resultado de nossos esforços. Por nós, todo nosso interesse será voltado pelo o que a nossa velha natureza desejar. Somos fruto da trasformação operada pelo Espírito Santo em nós. Não há, ou não deveria haver, de nossa parte, algum esforço para servir, para sanatifcar-nos, separar-nos do mal...A mudança de elementos em nosso interior é que produz tudo isso em nós. Muitas vivem uma vida de tentativas para se enquadrarem na visão de Deus e não entendem que não tentar, se esforçar, e, sim, render-se! Não nos afastamos do pecado porque queremos santificar-nos. Somos santificados pela Palavra e, portanto o pecado ( que é uma personalidade) perdeu o interesse em nós.
O fruto será sempre de acordo com a natureza da árvore. O que sai de nosso interior é resultado do que somos interiormente.
Hoje o que somos, queremos, aceitamos e falamos, a partir do momento em que recebemos a libertação, é voltado para abençoar tudo e todos os que nos cercam.
...e se revestiram do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador. (Colossenses 3:1)
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