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Itanhaém - SP
O QUE ESCONDEMOS POR DEBAIXO DA ARMADURA? - Bp Lucas Eugênio
POR DEBAIXO DA ARMADURA
E Naamã, capitão do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu SENHOR, e de muito respeito; porque por ele o SENHOR dera livramento aos sírios; e era este homem herói valoroso, porém leproso. (2 Reis 5:1)
Ministrando em uma denominação irmã, surpreendido pelo convite daquela noite, recorri a este têxto famoso sobre o General Naamã.
Na passagem temos indicativos da importância dele: Grande, respeitado, herói...
Não sei o certo de quantas pessoas estavam a par das condições deste soldado; a não ser uma menina, serva da casa que entraria para sua historia.
Naamã era leproso, como todos sabem hoje. Vencedor de todas as batalhas, menos desta.
Diante disso eu fiz uma pergunta naquela igreja: O que trazemos ou escondemos por debaixo de nossa armadura? Todos nós temos algum tipo de armadura, pela qual sufocamos algum tipo de defeito, falha ou deficiência. Podemos esconder ainda, mágoas, ressentimentos ou limitações de caráter ou personalidade, debaixo da armadura chamada sorriso, abraços e declarações ufanistas!
Só os de nossa casa - assim como aquela escrava sabia de seu senhor - sabem o que disfarçamos e escodemos dos demais. Coisas seríssimas, às vezes, que comprometem relacionamentos, e, até nossa vida espiritual.
Quantos líderes escodem uma separação, que não se tornou pública, mas que está sob seu teto, na realidade! Não querem ter o nome manchado. Não querem perder a posição, o salário, as mordomias. Não querem que desconfiem de sua honra; e disfarça por manifestações de carinho diante de todos, Carinho e amor que não existem dentro de casa. Demostram uma paz na rua, camuflando a guerra desenvolvida internamente. Não revelam os problemas espirituais e psicológicos que carregam há algum tempo. Dizem: As pessoas de fora não precisam saber!
Outras pessoas, crentes e compromissadas com uma determinada comunidade, filiadas a uma igreja, tem um passado comprometedor, escondido debaixo de sua armadura de fiel!
Ocupam-se em muitas atividades, são, na verdade, superativos, indispensáveis, pensam, trazendo algo que marca seu passado remoto, e, que ninguém desconfia.
Portanto, irmãos e amigos, lepra (hanseníase ou mal de Hansen), não é só uma doença infecciosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae que afeta os nervos e a pele e que provoca danos severos.No caso deste artigo, é algo que trazemos em nossa vida e que não queremos que ninguém descubra, com medo de sermos estigmatizados! Com medo de perdemos nosso valor na sociedade cristã; e disto macular nossas conquistas! Algo que nos envergonha, assim, como criava constrangimento ao nosso personagem. Por fora, heroísmo invejável, por dentro uma doença que o corroia dia após dia.
Naamã era um tipo de guerreiro que ninguém queria enfrentar. Ele já entrava numa guerra com a vitória, praticamente, garantida. Quem olhasse para ele, não podia imaginar que houvesse alguma fraqueza. Mas havia! O texto bíblico diz: Porém leproso.
Esta era a bomba, a fraqueza do soldado, o problema que a família vivia, mas que não manifestava aos outros. Era um “porém” que envolvia outras vidas, que inocentemente convivia com o perigo sem saber. Por causa de a vida de Naamã continuar normalmente, ninguém imaginava nada. É assim com muitos de nós, comigo, com você, com os pastores e líderes, que nem imaginamos o que trazem por debaixo da armadura que nos passam a impressão de invencível!
É assim irmãos, sempre estouram algumas bombas em nosso meio cristão, todos são tomados de susto; nem querem acreditar! Por quê? Existe muita gente grande com duas vidas; uma na igreja outra em casa. Não falo só de pecado ou pecadão, como muitos podem estar pensando agora, mas, de situações, até, solucionáveis, que por estarem debaixo de nossas armaduras, tomam uma proporção inimaginável. Naamã num primeiro momento não encarou o problema, preferiu escondê-lo! Enfrentara tantos generais e capitães, mas, sem coragem para enfrentar a sua propria limitação.
Por uma questão de orgulho, de manter as aparências (que sempre nos enganam), para evitar complicações, empurramos coisas para debaixo de nossa armadura; aquilo que usamos para disfarçar! Cada um sabe que tipo de armadura tem usado, há tanto tempo!
Irmãos, precisamos de uma vez por toda usar de sinceridade com todos. Ainda que venha custar um preço difícil de pagar. Ainda que choque uns e outros, mas, precisamos nestes últimos tempos de viver uma vida de coerência, entre o que falamos e o que vivemos.
Está doendo? Então diga: Dói!
Está complicado? Vem e diga: Não está dando mais!
Não suporta? Fale alto: Não aguento mais!
Há que de ser tirar os disfarces para agradarmos, acima de tudo, a Deus.
Desvestirmo-nos de nossa armadura física para que todos conheçam o nosso verdadeiro estado; mesmos que alguns usem disto para nos criticarem e usar a diabalesca frase: Eu não disse! Afinal, ele é homem como eu!
Judas usou um tipo de armadura, andando com os discípulos, mas, já com o coração tomado pelo adversário. Jesus lhe disse o que tens para fazer, faça-o depressa. Ele tirou a armadura e revelou-se o traidor, o do pedaço de pão molhado! Este é o perigo se não resolvermos; Deus resolverá, fará com que tiremos nossas armaduras, e, para nós, poderá ser tarde demais para uma recuperação em nível ministerial, profissional e familiar.
Enfim, Naamã, motivado pela fé de sua serva, foi ao encontro do profeta; ainda que da maneira errada, com uma ordem de seu rei, ao rei de Israel, que com medo rasgou suas vestes, num gesto de desespero. Mas foi! Eliseu sabendo da atitude do rei disse: Deixa-o vir a mim e saberá que há profeta em Israel.
Imaginando ser recebido como o herói da Síria, e, não foi, e sim como um leproso. Quis voltar para o seu país, no que foi impedido por seus servos, talvez israelitas, como a menina serva. este homem que nunca recuava em uma guerra, quase perde a mais simples, no entanto, dificil para ele.
O que Naamã não entendia, era que ele não estava ali como General, mas como alguém que precisa do favor de Deus para viver! Acostumado a por a armadura para sair à luta, ele não percebia que a armadura chamada orgulho, tinha que ser tirada para vencer sua maior batalha! Ser subjugado pela humildade. Não entendia o que siguinificava retirar aquela arma de proteção; era uma forma de despir-se de sua altivez e da sua independencia do Deus de Israel! Não era só uma questão de mergulho, era ser vencvido pela vontade do Senhor de Eliseu, para submergir das águas vitorioso. Com a armadura, (confiança em si, em suas armas e tecnica), não podia mergulhar sete (7) vezes como ordenara o profeta. O impedimento tinha que ser tirado para vencer!
E nós, já entendemos o que precisamos tirar do caminho de Deus!
Tem muita gente que vai cultuar, numa rotina massacrante, sem novidade alguma na vida. Sem renovação, com a velha e imperante vida. Por quê? Poruqe não se desarmam! Tem sempre uma resposta para seu fracasso; geralmente a culpa é do pastor ou da igreja! Voltemos a Naamã:
Então desceu, e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou-se como a carne de um menino, e ficou purificado (2 Reis 5:14)
Ele desceu da pompa, do cavalo e ao rio Jordão, desceu sete vezes para subir com a vitória impossível de se conquistar humanamente!
Então me responde você que lê agora este artigo: “O que escondes por debaixo de sua armadura?”.
Aos da graça, paz!
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