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Itanhaém - SP
OS SEM NOME.
Pr Lucas Eugênio
Esta foi a Palavra de Deus, nesta manhã de domingo, outono de belo sol.
O texto bíblico foi em Lucas 8: 43 – 48. Uma passagem super conhecida, mas com a dinâmica que encontramos na Santa Palavra de Deus, sempre temos algo novo a aprender.
O nome da personagem desta história e suprimido, é tratada como, só uma mulher. Em outra versão é chamada de certa mulher.
Informação que temos nos evangelhos sinópticos é de que ela era acometida de uma hemorragia séria ou de fluxo de sangue. Que sofrera muito e gasto o que tinha. Isto todos nós sabemos.
O ponto que quero tocar nesta manhã é sobre nossa identidade perdida. Quando nosso nome não é mais observado, lembrado ou respeitado. Acontecimentos passam a nos designar: Aquela adúltera, malandro, devedor... É isto. Somos conhecidos com nomes que revelam um acidente ou um incidente em nossas vidas.
Por mais que isto nos incomode, ou quando isto nos incomoda, parece pegar de tal maneira que não importa o que façamos, ou o tempo que passa, somos conhecidos assim e pronto! Nossa personagem, aquela mulher, que nem os apóstolos trataram de conhecer, saber o nome por trás daquela figura, que sofria tanto, é um exemplo de como algo pode ser tornar um estigma na vida de uma pessoa. Para eles e para outros era apenas mais uma mulher, dentre tantas outras que procuravam Jesus atrás de um gesto de misericórdia.
Tantos foram conhecidos assim na historia bíblica: Certo Jovem, uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, certo paralítico, o homem da mão seca... E assim vai - ISTO É PERDA DE IDENTIDADE - Quantos estão sem nome, pois perderam a identidade por um infortúnio. Têm muitos assim hoje em dia: Aquele que faliu, aquela que tem o nome sujo, o desempregado... Tantos sem nome, que está protestado, processado, que comprou o carro e não conseguiu pagar; sem crédito na praça. Nem podem usar o nome, o mercado o conhece por outro nome. Não podem comprar, ter cheques, cartão de crédito. Perderam o nome, que lutaram tanto para preservar. Discriminados, rejeitados como se tivessem alguma coisa contagiosa.
Aquela senhora mãe de família, talvez, esposa, filha, não podia nem estar no templo com outras mulheres, pois ela era considerada maldita. As pessoas que a conheciam, quem sabe, apontavam na rua: Já vai ali a fulana de tal! É assim mesmo. Numa religião com tantos hipócritas, fingidos e de santos do pau oco, quantas vítimas excluídas, por não atingirem a medida da falsa moral estabelecida por religiosos que se acham os melhores, quando, na verdade, é completamente o contrário!
Tantos sem nomes por este mundo de meu Deus! Os sem nome, emprestam nomes de outras pessoas, para sobreviverem! Jesus, a tratou diferente, embora sem identificar seu nome real, mas se dirigiu a ela com amor, dando a ela o valor que o mundo não havia dado até então. Ao descobrir, nossa personagem no meio da multidão, dirigiu-se a ela com tais palavras abençoadoras. E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz. Que benção. Chegou doente, sem nome e saiu FILHA!
O mundo pode não nos reconhecer como cidadãos, ou como alguém de valor, mas Deus nos posiciona no mundo com honra. Sendo ele o único que poderia nos atirar a pedra, não o faz. Ele nos trata como alguém da família, ele mostra ao mundo qual sua identidade real.
Somos filhos, aceite isto, você vítima de discriminação. Somos filhos do Rei dos Reis, Isto é que é importante.
SOMOS FILHOS! Eu creio. Uma banana para quem quis nos fazer pensar o contrário!
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