Itanhaém - SP

QUE PODER É ESTE! - Bp. Lucas Eugênio

05/03/2012 19:42

QUE PODER É ESTE!

A igreja, hoje em dia, da muita ênfase ao poder. Poder no sentido de força, capacidade, unção e, em alguns casos como sinônimo de santidade.

Há o famoso jargão usado pelos pregadores pentecostais: Hoje via cair poder neste lugar... É como se em cada culto houvesse a necessidade do derramamento do poder de novo!

Poder quando manifesto, para estes, é, ainda, um sinal da presença de Deus no lugar.

Eu creio neste poder, não exatamente como a igreja pentecostal crer, mas eu creio.

Jesus deixa-o como uma promessa em seu tempo derradeiro na terra, como uma necessidade para que seus discípulos fossem suas testemunhas. Fica evidente, que a descida do Espírito Santo sobre os discípulos, ocorreu para que eles fossem testemunhas de Jesus, sem esta capacitação sobrenatural, eles não resistiriam na primeira perseguição, de muitas que nossos irmãos sofreram. Em Atos, a promessa se cumpriu o poder foi derramado sobre a Igreja o que a capacitou a realizar sinais, prodígios e maravilhas em nome de Jesus. Aqui começo a diferir dos pentecostais: Não creio num poder que seja derramado em cada culto, reunião ou oração. Creio no poder que já foi derramado, em sua atualidade e que está presente como essência da Igreja.

O que ocorre, é que nós como seres humanos, nos desgastamos, cansamos e nos esvaziamos na labuta espiritual o que nos impõe a necessidade do enchimento do Espírito Santo, como ocorreu com Pedro e João após a perseguição e prisão.

“E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus”. (Atos 4:31)

Não há um novo derramar. O Espírito Santo está na Igreja, com seu poder, força e unção!

Além de não haver, nesse tempo outro derramar, se há, é apócrifo, nós também, não somos testemunhas: O Espírito Santo hoje na Igreja ou em nossos corações, é que testemunha ou testifica o que somos o que temos e podemos.

“O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”. (Rom 8:16)

Nós, agora, não somos testemunhas porque não estivemos com Jesus nos caminhos da Galiléia. Não presenciamos suas dores, angustias e dissabores. Não ceiamos com ele. Não o vimos, mesmo que de longe, como os primeiros discípulos, sua caminhada com a cruz em direção ao monte caveira. Não o vimos ressurreto e glorioso. Somos uma nova geração de discípulos, mas não testemunhas. Não precisamos de este derramar diário, constante do Espírito, uma vez que Ele está em nós e nos condiciona espiritualmente para o realizar do projeto de Deus na terra. A evidencia da presença do poder em nossas reuniões, não são, tão somente, as curas: Também é o interesse de todos pela Palavra, oração e comunhão.

Poder ou temos ou não temos. Se somos a Igreja do Senhor, sua presença é real em nosso vida. Como está escrito que aquele fato espiritual ocorrido dizia respeito a nós também, não só a aquela geração apostólica, era atemporal, transcenderia aquele momento; atravessaria o tempo e atingiria como um tsunami, o povo de Deus de todas as épocas, enquanto a Igreja estivesse na terra.

“Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar”. (Atos 2:39)

Por isso tudo, acho estranho, esta busca de poder desenfreada de nosso tempo. É um corre, corre por poder, algo que já temos; já nos pertence. O que temos de fazer é tornar evidente, num ato de fé e determinação, este poder maravilhoso que Deus deixou a nossa disposição, para realização de sua Obra na terra.

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