Itanhaém - SP

Rute, uma história linda que nasce da dor mais profunda.

17/08/2011 20:32


 Por Paulo Moreno


O livro de Rute narra a historia de uma família que ao passar por privações decide buscar a vida em novos horizontes, mas ao final essa família sofre várias perdas.

Eli meleque, chefe de família, ao contemplar um cenário de crise, decide levar toda a sua família à buscar refúgio em terra estrangeira (Moabe) juntamente com sua esposa Noemi e seus dois filhos Malon e Quilion

Eli meleque morre e deixa e os dois filhos que a partir de agora terão que prosseguir sem a tutela do pai. Ambos os filhos casam-se e a família agora acrescida de Rute e Orfa passa a viver a vida com novas perspectivas.

Talvez para Noemi, que estava viúva, uma luz de esperança voltaria a brilhar em sua vida, talvez ela enxergasse o momento como um recomeço, mas a vida lhe trouxe outras perdas – Seus dois filhos também morrem e agora Noemi está velha, viúva, pobre, sem filhos e em terra estrangeira.

Orfa decide deixa-la, mas Rute se apega a Noemi que não tinha nada para lhe oferecer, mas o amor de Rute por sua sogra foi suficiente para não deixa-la.

Ambas voltam para a terra natal de Noemi. Rute sendo estrangeira, passa por uma resistência dos moradores, mas Deus tinha reservado a ela um espaço de glória na história, Deus cruza os caminhos de Boaz e Rute que se casam e sua posteridade faz parte da linhagem de Davi e de Jesus Cristo.


Exposição contextual.

1.1 Nos dias em que julgavam os juízes, houve fome na terra.

A afirmação histórica é autenticada por essa frase: “Nos dias em que julgavam os juízes”

A era dos juízes foi marcada pela infidelidade do povo contra Deus, o tempo cronológico engloba 350 anos que vai da morte de Josué à coroação de Saul como primeiro rei de Israel.

O povo de Israel vivia em altos e baixos, hora obedecia a Deus, ora voltava-se ao pecado, na verdade, teve mais baixos do que altos. A fome que alcançou a terra, não provinha de uma tragédia natural, ou uma crise qualquer, mas ela vinha do próprio Deus (Lv 26.19-28).

Israel era violentamente influenciado pelos cananeus, que acreditavam que a prosperidade estava ligada a religião. Visto que a economia era predominantemente agrícola, a prosperidade passava inevitavelmente pela fertilidade da terra. Na crença canaanita, Baal era o senhor da terra e consequentemente da fertilidade da terra.Ainda para os Cananeus,o ciclo regular da natureza e a fertilidade do solo eram devidos as relações sexuais entre Baal e sua companheira Astarte. Como os homens sempre buscam imitar os deuses, o povo cananeu promovia relações sexuais orgíacas, ou seja, homens e mulheres praticavam orgias sexuais no santuário de Baal.

Já o povo hebreu creditava a prosperidade à obediência a Deus, mas com o passar do tempo, os israelitas começaram a ceder a essas práticas e muitos sucumbiram e se prostraram a esses deuses. E esse é o principal motivo de haver fome na terra.

Lições que encontramos no livro:

Em tempos de crise, fugir nem sempre é a melhor alternativa (1.1)

Em tempos de crise não busque socorro que não seja em Deus. (1.2)

Em tempos de crise, devemos olhar para Deus, e não para as circunstâncias.

As tragédias da vida não podem anular os propósitos de Deus. ( 4.10-12)

As tragédias da vida não são mais fortes que a providencia de Deus. (4.17)

As tragédias da vida não podem abalar uma verdadeira amizade. (1.15-19)

As tragédias da vida não devem te impedir de testemunhar sobre o seu Deus (1.16)

Lições sobre Deus:

Deus usa as intempéries da vida para promover Seus Propósitos Eternos.

Deus do caos cria o cosmos

Deus transforma vale em mananciais.

Deus enxuga nossas lágrimas, acalma a nossa dor e coloca os nossos pés na estrada da mais esplêndida vitória

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