Jesus disse em Mateus, 5:37, que o nosso falar seja sim, sim, não, não. Quer dizer: Que sejamos verdadeiros, definidos e de opinião segura.

Algumas pessoas querem circular entre estas duas esferas; sem uma vida definida no quer, pensa ou crê. Como as nuvens no céu, que cada vez que olhamos para elas, essas estão de um jeito.

                           Jesus quis dizer que o sim, seja sim, e o não, não.

Não conseguimos lidar com gente assim, porque nunca sabemos qual será sua reação.

Cristo não aceita gente assim; o maligno, conforme o texto, sim. Cristo prefere que estejamos no lado oposto ao Seu, que vivemos diante dele e da igreja uma vida de mentira. O maligno age, quando encontra espaço ou oportunidades que damos, que nossa indefinição.

Cristo afirmou: O que passa disso é de procedência maligna! A duvida não é de Deus. A insegurança também não vem de Dele. A dúvida é uma ferramenta forjada no âmbito do inimigo.

O caso de Josué

Ele chegou e disse para os Israelitas que decidissem o que queriam, pois, ele e sua família já haviam decididos: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”. Enquanto todo mundo estava indeciso, se agradavam aos outros, os moradores das terras onde estavam; Josué radicalizou.

Cansou-se com a indecisão de todos, ou com a própria! Precisava definir e disse sim, quando todos não sabiam nem o que dizer. Quem sabe o que quer, toma a frente em organizações, projetos, ideias, etc.

E nós? Até quando vamos ficar no sim e no não ao mesmo tempo; não querendo desagradar ao A e o B. isto é muito comum na política, mas, nós, segundo lemos, a qualquer preço, ter uma definição na vida. É igualmente comum, a falta de identidade em certas denominações, que não sabem o que querem, ou sabem e não querem desagradar uma ou a outra linha teológica; não sabem o que querem!

Na Bíblia lemos assim: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca”.  (Apocalipse 3:15-16)

Olha o risco, da indefinição.

Ou sejamos quentes ou frios! O que é o morno? É o a mistura do quente e do frio! Ou seja, você que quer viver dentro destas duas situações, corre o risco de ser lançado fora, vomitado pelo Senhor! Este tipo de gente não serve para o Ele! Toda decisão traz consigo a consequência!

Embora creio que não somos lançados no inferno, seremos, no entanto,  disciplinados, para voltarmos a santidade de Deus.

“Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade” (Hebreus 12:10)

Porque os vômitos acontecem? (no contexto do que estamos ministrando podemos colocar dois motivos)

Esses são os dois casos de vômitos:

1. Ao comer algo estragado;

2. Quando sente mau cheiro muito forte

Se Cristo é capaz de vomitar alguém, é porque este alguém não nas condições exigidas por Ele: Estragado ou contaminado.

Ou, não transmite o bom cheiro de Jesus, e, sim, o cheiro da podridão do pecado; essas coisas causam a repulsa no Pai.

Agora no outro caso, veja bem: A água morna com sal provoca náuseas também. É isto que Deus nos fala agora, ou, você é sim, ou você é não, porque, do contrário, será expelido da presença de Deus.

Uma musica de sucesso no Brasil e até fora dele, goste você ou não, tem por nome: Eu quero Tchu, eu quero Tcha... (cruzes!)

Só que na vida espiritual, ou você é Tchu ou Tcha, ou um ou outro, senão dança! (mal comparando!)

               Diga agora: Eu não quero isto para a minha vida

A lição do mestre nos leva a refletir sobre nossa condição de vida. Como temos nos posicionado num mundo de tanta indefinição e duvidas sobre o que certo ou errado.

A questão é que muitos saíram do lamaçal, falado por Davi, mas não estão com os passos firmados sobre a rocha. Notem que não fala em Pés, e, sim, passos, uma vida que caminha (não estática), avança e vai de um estado para o outro.

“Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos”.  (Salmos 40:2) (Almeida)

Então, amados irmãos, é o que Deus espera de nós, estabelecidos, firmados, seguros em nossas opiniões e decisões.

Passando segurança no que falamos e, portanto, no que vivemos.

Ele quer que embora corramos o risco de rejeitá-lo em nossos corações, mas, que sejamos sinceros, no nosso sim ou no nosso não.

Não sermos como Judas que andou com Jesus, ouviu e viu tantas coisas importantes, mas, sem valia para ele; não as aplicou em sua vida.

E, é assim mesmo. Uma coisa leva a outra: Primeiro ele foi ladrão, roubando as ofertas doadas a Cristo, transformando depois em um traidor, não só de Cristo, em ultimo estágio, mas antes, de todos aqueles que confiaram nele como um discípulo do Filho de Deus.

“Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava”. (João 12:6-7)

Cristo o instigou a ser o que ele já era em seu coração, ao dar-lhe o bocado de pão molhado, que indicava a identificação com a proposta de vida dele. Ao receber o pão, satanás o dominou definitivamente, levando-o ao triste ministério da traição.

                        Não quero isto para meu pior inimigo!

Judas, para a plateia, se mostrava um dos outros fiéis seguidores, mas, no íntimo nutria um sentimento oposto ao ensinado por o Nosso Senhor!

                Deu no que deu, nem sim, nem não, mas a morte!

Aceitemos o alerta do Senhor e vivamos uma vida significativa ocupando nossa posição no Reino, com uma vida instável e segura...

Ou não!

A decisão sempre sua.

Aos da graça, paz.