Itanhaém - SP
SANTOS, MAS PARA DEUS - Bp Lucas Eugênio
SANTOS PARA DEUS - Bp.Lucas Eugênio
Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. (I Pedro 1:15-16)
Dificilmente cumpriremos uma determinação de Deus, se não a entendemos corretamente. Se Deus ordena algo para nós, é porque Ele espera que nós o obedecemos. Se, Ele ordena , é evidente, que Ele sabe que poderemos atender sua ordem. Uma coisa que Deus não faz é falar por falar. Também, não se trata de teste, ou prova moral. Ele não é o Silvio Santos, ou seja, não faz pegadinha! Portanto, estamos capacitados a obedecer a sua ordem para sermos Santos. A questão, é que nós interpretamos uma passagem de acordo com o que ouvimos a vida toda; ainda que erradamente. Santidade, segundo aprendemos, é algo que só Deus é capaz de possuir causa de sua natureza. Via a santidade como algo inatingível, algo assim: Utopia Divina! O que devemos entender que este aspecto do ser santo implícito no têxto, está relacionado com a santidade como Vida Dedicada á Ele. Explico abaixo.
Agora, somos homens, vivemos dentro do limite imposto pela humanidade herdade de Adão. Falhamos, pisamos na bola, afinal, não somos Deus! O que Ele espera de nós; você pode estar perguntando agora! Santos igualmente a Deus, não seremos, jamais. Deus é, por natureza, Santo. Nós podemos ser santos, posicionalmente. Nossa santidade é no sentido de separação, ser de Deus. Tudo que é consagrado para Deus: Objeto, utensílios, local... É santo para ele.
No Velho Testamento, em Levítico, 8. Vemos esta verdade. Tudo que era ungido passava a ser santificado para o Senhor, mudava de dono e de uso: Tornavam-se propriedades do Senhor – era para seu uso exclusivo!
“Então Moisés tomou o azeite da unção, e ungiu o tabernáculo, e tudo o que havia nele, e o santificou; E dele espargiu sete vezes sobre o altar, e ungiu o altar e todos os seus utensílios, como também a pia e a sua base, para santificá-las. Depois derramou do azeite da unção sobre a cabeça de Arão, e ungiu-o, para santificá-lo” (Levítico 8:10-12).
Ser santo é pertencer; ter dono, um Senhor. É mudança de uso, de mãos, de caminho. A vida que era apresentada para o pecado, é, agora, apresentada a Deus em santificação, sem reservas, incondicionalmente. Nosso passado nossa vida foi dedicada e oferecida ao pecado, ao mundo e a carne, integralmente, sob o domínio do Diabo. Deus aguarda o nosso empenho, pelo menos, na mesma medida, para nos santificarmos a Ele.
Sermos e oferecer--nos exclusivamente a Deus.
“Nenhuma “propriedade” consagrada ao Senhor pode ser invadida ou dominada por qualquer outra pessoa. As coisas santas não são destinadas aos cães e nossas pérolas não podem ser lançadas aos porcos, como nos lembra o Evangelista Mateus” ( Mt 7,6)
... Assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação. (Romanos 6:19).
“Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna”. (Romanos 6:22).
Assim como o mundo secularizado é um campo fértil para os cristãos semearem a palavra de Deus, também é um risco contínuo para a profanação na vida espiritual. Daí, do alerta do Apóstolo Pedro, em sua carta: “Sede santos...”. Mas do que uma ordem trata-se de um incentivo a lembrar-nos sempre de quem somos, e quem nos consagrou!
O povo de Deus é conhecido como “raça eleita, sacerdócio real, nação santa e particular propriedade”.
Evidentemente, quando fazemos uma análise crítica, ou quando somos julgados por terceiros, são vistas em nós as famosas imperfeições, que imediatamente nos coloca como pecadores, portanto, não santos. Seria fatal se fosse verdade, o que não é! Quando somos santos, não o somos para nós e nem para os outros, o somos para Deus. E, Deus, quando nos vê, não nos vê nus, e sim vestidos pela misericórdia em Cristo. A Bíblia nos diz, em Hebreus, 10:14, que por uma só oferta aperfeiçoou para sempre os que são santificados. Este é o olhar de Deu sobre nós; via o sacrifício consagrador de Jesus Cristo. Então, depende de nós, da forma em que olhamos a nossa vida com Deus. Se a obra de Cristo nos santifica, santificados somos. Não é o que fazemos, é como nos vemos em Cristo. Se nosso olhar é correto, veremos o que somos no tempo da Graça de Deus, separados, por Cristo, para Deus; portanto santos. Como ele é, essencialmente Santo, nós somos posicionalmente santos, para Ele
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