Itanhaém - SP

UNS PARA A SALVAÇÃO, OUTROS PARA A CONDENAÇÃO - Pr Lucas Eugênio

20/12/2011 13:38

 “Há injustiça da parte de Deus?" Rm 9:14

Em Marcos 16:15-20, encontramos o que é chamada de a grande comissão. Jesus ordena aos discípulos, ainda baqueados com a bronca dada por Jesus, por causa da incredulidade deles, que vão ao mundo pregar seu evangelho a todas as pessoas.

Ele afirma, na entrelinha, que haveria duas reações: Aceitação e rejeição. O primeiro grupo é o dos que creriam e seriam salvos. O segundo é o grupo que, mesmo diante das evidencias, não creria, seria condenado. Deus não condena ninguém, não joga ninguém no inferno, mas, dentre os perdidos, ele separa uns (muitos), que desfrutaram da benção da salvação. Deus não poderia condenar que já está condenado. Bíblia ensina as duas verdades com grande ênfase. Aquele que aceita com humilde fé a Bíblia como a infalível Palavra de Deus, dará um grande  destaque tanto a uma como à outra. Portanto fomos enviados a pregar O Evangelho e temos de dizer ao pecador, não apenas que a salvação é só pela graça soberana, mas também que, para ser salvo, ele precisa crer em Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Por um lado, deve pregar que os eleitos de Deus serão salvos com toda a segurança; por outro lado, deve proclamar a advertência de que aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele (João 3:36). Mesmo os eleitos precisam desta admoestação, pois faz parte integrante do método que Deus adotou para levá-los à salvação.

“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram...” (Romanos 5:12)

                            Salvação: Aceitação dos filhos de Adão por Deus

Alguém afirma: Deus é injusto – uma vez que escolhe um e rejeito outro. Não! Deus é amor, é justo e bondoso – uma vez que poderia deixar, simplesmente, que todos se perdessem, quando todos pecaram. Deus poderia deixar todos se perderem e criar uma nova raça, um novo povo (porque não!) segundo seu poder e vontade! No entanto, Ele resolve salvar, dentre os que pecaram, escolher um povo para que, com Ele, reine para todo sempre na dimensão celestial. Isto é amor!

O Caráter de Deus

Tomados por um pensamento humano/natural, o homem tem dificuldades em entender o que é justiça e o que é misericórdia. Justiça é dar a cada um  o que é devido e como ninguém merecia a salvação, se Deus condenasse a todos, não seria nem um pouco injusto. Por outro lado, graça e misericórdia  é dar a alguém aquilo que ele não merece. Como ninguém tem direito à misericórdia, não pode acusar Deus de injustiça. Por ser a eleição  graciosa, os eleitos não tem do que se vangloriar, pois não mereceram a graça, nem os que foram preteridos podem reclamar, pois não tiveram direitos violados.

         “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23)

             Todos pecaram, e estão destituídos do padrão que Ele estabeleceu. Glória refere-se ao que Deus É.

O homem sem ajuda de Deus, não tem meios de atingir este padrão para salvação. No versículo acima entendemos que mesmo o melhor dos homens está longe da Glória de Deus.

Devemos nos ater a esta verdade: Somos pecadores - uma vez que destituídos fomos de sua Glória! Do que se constitui esta Glória? De: Santidade, Justiça, retidão, verdade, bondade...

                                       Com o pecado o homem perde tudo isso!

Ao providenciar uma forma de sermos salvos, Deus se fez misericordioso; e Nele não há injustiça. Ao invés de achar alguma culpa em Deus pelo fato de Ele tratar de maneira inteiramente justa certos pecadores merecedores do inferno, adoremo-lo por este eterno e gracioso amor que salva outros igualmente merecedores de condenação.

 

            A salvação é algo certo e definitivo, assim como a condenação também.

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